03 março, 2009

A greve que vai parir um rato

É já amanhã, dia 4, que (alguns) trabalhadores dos jornais da Controlinveste vão fazer greve, como forma de protesto pelo despedimento de mais de 100 colaboradores. À última hora, o «24 horas» também se vai juntar à mobilização contra a política laboral do grupo de Joaquim Oliveira. Os trabalhadores começaram a receber nas suas casas cartas de despedimento na semana passada. Segundo notícias recentes, no DN de Lisboa alguns trabalhadores vão interpor uma providência cautelar contra o despedimento colectivo, assim como houve quem recorresse a advogados particulares.
Não será, certamente preciso, na medida em que a paralisação não deverá atingir as melhores expectativas dos sindicatos, mas era curioso que perante a adesão massiva dos trabalhadores, os senhores administradores fossem obrigados a recrutar mão de obra escrava a custo zero para colocar na rua a edição da próxima quinta-feira. O produto final não seria dos mais recomendáveis, mas como o objectivo já é mesmo «encher chouriços»....
A este propósito, na questão colocada aos leitores: «A vaga de despedimentos fragiliza os jornais perante o poder político?», registou-se a maior votação de sempre desde que inagurámos este modelo - 34. Uma esmagadora maioria de votantes (85 por cento) acha que sim, 38 por cento entende que «não» e apena 5 por cento defende que «os jornais perderam a influência» de outrora, nomeadamente para a televisão.

A Zapatero le gusta follar


Depois de ver este video, perceberá melhor o motivo porque o nosso «primeiro» só fala devidamente treinado ou com o recurso a «teleponto». A margem para falhar e até para cometer um desagradável deslize, torna-se residual. O primeiro-ministro espanhol teve hoje uma gaffe, no mínimo embaraçosa. Quando se referia ao incremento de turistas espanhóis na Rússia, Zapatero afirmou que o objectivo do seu governo era «estimular, favorecer e....(devia ser apoiar o turismo, mas fugiu-lhe a língua para a palavra «follar», que significar "fornicar" na língua de Camões ou "to fuck" na língua de Shakespeare) o turismo. Há dias de azar e em que um político fica «follado».

Importa-se de repetir?

Afinal o jornal do Lena não vai chamar-se «Novo Diário», mas sim «i». Ainda não se percebeu bem se com letra pequena ou grande. Se os marketeiros do novo periódico dirigido por Avilez Figueiredo queriam surpreender, conseguiram. Temo é que não tenha sido das criações mais felizes.