23 agosto, 2009
O inferno existe
Um «momento Mamede» não borra a pintura
Naide Gomes teve mais um «momento Fernando Mamede», quedou-se no 4.º posto na final do comprimento, mas esse resultado não mancha a boa participação da delegação portuguesa nos mundiais de atletismo, que hoje terminaram em Berlim. Para além da prata de Nélson Évora no triplo, os nossos maratonistas masculinos e femininos conseguiram lugares nos dez primeiros, muito próximos da «armada» africana. Segundo o comentador da RTP2 Portugal obteve a melhor prestação de sempre em mundiais da especialidade. Não ouvi esse destaque em mais nenhuma notícia. Esquecimento, só pode ser.
"Morrer" e "ressuscitar" ao sétimo dia
Confesso que a «Pública» é uma revista que me irrita solenemente. Tenta ser diferente de todas as outras revistas, mas é como aquelas mulheres bonitas que parece que tem tudo, mas falta-lhe algo. A edição deste domingo consegue trazer uma reportagem, não original, mas pelo menos que nos faz pensar. A jornalista Isabel Coutinho, pelos vistos uma completa agarradinha da internet, redes web 2.0 e de uma parafernália de gadgets, foi a «cobaia» escolhida para ficar privada uma semana do contacto com o mundo exterior através das novas tecnologias, telemóveis incluindos. «Solidão» e «depressão» são os termos usados pela jornalista quando lhe tiraram o cabo de rede do seu PC na redacção, tendo ficado «offline» do resto do mundo. Passou a comunicar-se com o exterior através do telefone fixo e até recebeu postais de amigos. Sete dias depois, ressuscitou e regressou ao mundo dos «vivos». Não se sabe se esta espécie de «greve de fome» teve sequelas para a repórter. Fica a reportagem para ler na edição em papel de hoje ou na edição online, caso seja assinante.
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