14 abril, 2011

Nação valente e imortal

Tirando o facto de estarmos quase na bancarrota, o tempo está de Verão na Primavera, elas já andam bem «descascadas» pelas ruas e as mini-férias da Pascoa chegam já para a semana. A cereja no topo do bolo é o épico apuramento de três equipas portuguesas para as meias-finais da Liga Europa e uma previsível final lusa em Dublin, em meados de Maio. Que se lixe o FMI. Que mais podemos desejar?

Quem tem ética arrisca-se a ser despedido

Ser jornalista é uma profissão de alto risco. Já não bastava a ameaça de levar o balázio de um sniper em cenário de guerra, agora também pode acontecer ser posto no olho da rua por um qualquer tiranete. Aconteceu à jornalista Sofia Branco da Agência Lusa. Negou-se a redigir e/ou editar uma declaração do grande chefe da tribo de S. Bento que lhe foi ditada ao telefone por um assessor do próprio. Provalmente o Luís, o tal do «Estou melhor assim, ou assim»? O director Viana, um dos comissários políticos do governo nos «media», demitiu a profissional por «quebra de confiança». Pelos vistos na Lusa é um valor que prevalece em relação à ética profissional.

Estes tipos do FMI são uns mão largas!

O «furo» jornalístico do dia foi conseguido pelo Diário de Notícias que conseguiu o exclusivo mundial de entrevistar o taxista que levou a primeira comitiva de «abutres» do aeroporto para o Hotel Tivoli. Aurélio Carvalho, o nome do «fogareiro», confessa não ter percebido grande coisa da conversa em inglês que os dois inspectores do FMI mantiveram durante o trajecto até ao centro da cidade, mas não esconde o seu regozijo por a corrida ter custado 9,35 euros e os cavalheiros terem deixado ficar uma nota de 10 euros. Uma gorjeta de 65 cêntimos e já vais com sorte!