01 junho, 2010

Sócrates, o «caixa de óculos»

A TSF aproveitou a presença no estágio da selecção na Covilhã para vasculhar no baú das memórias de adolescente de Sócrates. Vai daí entrevistou Aníbal Mendes, actual director da Escola Freitor Pinto e antigo colega do Primeiro-Ministro, que fez umas revelações bombásticas. Diz o Aníbal, o Mendes não o Cavaco, que Sócrates era conhecido entre os seus pares pelo « caixa de óculos», devido à grande armação que usava, para além de ser já então reconhecida a sua «persistência», bem como o inegável talento para os matraquilhos e o bilhar. Aníbal não se lembra de vocação do José estudante para a política, nem tão pouco a queda para a mentira e a pequena intriga. Provavelmente atributos que Sócrates desenvolveu mais tarde, quando enveredou pela vertente profissionalizante da carreira política.

Ano e meio de seca

Prova superada antes da viagem para a África do Sul, mas continua a ser intrigante como é que o melhor jogador do mundo está há ano e meio sem marcar golos com esta camisola. Haverá uma explicação terrena para este mistério?

Um homem só

Sócrates é cada vez mais um homem só. O apoio, contrariado, a Manuel Alegre valeu-lhe um forte raspanete de «pai» Soares, que nutre um ódio de estimação incomparável pelo poeta, em artigo publicado no DN. Ao Primeiro-Ministro só lhe resta mesmo resistir e fazer umas viagens pelo estrangeiro com um séquito de empresários para minorar o sentimento agudo de solidão.