14 setembro, 2011

Passos queria vir de comboio para Lisboa, a segurança não deixou

Pedro Passos Coelho - Eu até era gajo para meter uma cunha ao Álvaro e pedir-lhe 4 «Passes Social +» para vir todos os dias com a Laura e as miúdas de comboio para Lisboa, mas a minha equipa de segurança achou que era muito arriscado por causa da gandulagem que deambula na Linha de Sintra.

A juiza implacável

Voltando à «vaca fria» do caso Sotero, o incontornável «CM» tem mais detalhes sobre o acórdão da juiza Flávia Macedo. Disse a senhora magistrada, segundo reza o diário da Cofina, adepta de fado e do Benfica, que «a soma de todos os crimes», os 71 provados, «dá 230 anos. Se pudesse dava-lhe 110, mas, tendo em conta a pena máxima em Portugal, é condenado a 25 anos de cadeia». Quem fala assim, não é gaga, mas talvez a doutora Flávia estivesse mais confortável a julgar nos «states». Era perpétua e condenações à morte por injecção letal a torto e a direito.

Sou diferente e faço por isso

Não se sabe ainda se Passos é muito diferente de Sócrates, mas para já está a fazer para demarcar-se do seu antecessor. Mantém o estilo conciliador no Plenário, esteve uns largos minutos à conversa com Maria de Belém no fim da sessão e à saída fintou olimpicamente os jornalistas, entre os quais se encontrava o inevitável Ferrão, abandonado o hemiciclo por outra porta. Declarações do PM só as registadas dentro da sala. Não esperes pela demora, Pedro. A vingança dos corporativos jornalistas serve-se fria.

A viúva de negro

Será um desfile na escadaria do Eliseo de Yves Saint Laurent? Nada disso. Horácio Villalobos, repórter fotográfico da EPA, captou um dos momentos do dia à saída do palácio presidencial parisiense, o andar da presidente argentina, Cristina Kirchner, após um encontro com Nicolas Sarkozy. Cristina faz questão de trajar de negro desde a morte do seu marido, o ex-presidente Nestor, o ano passado.

A frase do dia

«Todo o atraso de Portugal, desde a longa noite do analfabetismo salazarento ao tempo do novo-riquismo democrático, se deve ao défice de educação e formação», João Paulo Guerra, Diário Económico, 14 Setembro 2011

Voltei, pessoal!

Esta diva brasileira não é de dar notícias com frequência, mas quando aparece, é para valer. Estreia mundial a 14 de Setembro do primeiro single do novo trabalho de Marisa Monte, a lançar até final do ano, chama-se «Ainda bem». Não aconselhável a «corações aposentados...»