A revista «New Scientist» analisou 150 discursos políticos e concluiu que o de Barack Obama é o mais «manipulador». Estratégias à parte, a verdade é que o efeito Palin parece estar a esfumar-se. A seis semanas das presidenciais americanas, Obama tem 2 pontos de avanço sobre McCain. Mas a disputa permanece cerrada. Neck and neck como se diz por lá. Na madrugada do próximo sábado, os dois protagonistas enfrentam-se no primeiro assalto televisivo.
22 setembro, 2008
Anti-choque, anti-água e anti-bombardeamentos
O presidente venezuelano apresentou no seu programa semanal o computador “Magalhães”, de fabrico português, e descreveu que este portátil que será também vendido no país suporta o impacto de bombardeamentos. No programa “Alô Presidente”, no domingo, Hugo Chavez anunciou a compra de um milhão destes computadores para crianças de 5 a 11 anos e explicou que estes estão equipados com um sistema de corte de energia para evitar que os portáteis se avariem. «Este sim é um verdadeiro computador que aguenta bombardeamentos», acrescentou o líder venezuelano. Serão as relações Caracas-Lisboa à prova de tudo?
São os automóveis, estúpido!
Depois do êxito da primeira edição do Dia Europeu Sem Carros, as iniciativas seguintes têm sido um autêntico bluff para enganar o povo. Cortam-se ruas sem saída e outras artérias de terceira linha para justificar o dia 22 de Setembro. O trânsito em Lisboa e Porto esteve caótico. No mesmo dia, o autarca-modelo Costa, anuncia um investimento de 5 milhões de euros para criar 40 quilómetros de novas vias cicláveis e recuperar outras existentes. Mais areia para os olhos dos concidadãos e uma forma de ganhar tempo até ao acto eleitoral daqui a um ano. A frase do dia, que em cima destacamos, explica o que acabámos de dizer.
Grandes homens, gestos simples
Corria o ano de 2005. Se não me falha a memória estávamos em pleno mês de Agosto. Adolfo Roque, fundador da Revigrés, líder em revestimentos e pavimentos cerâmicos, reconhecida nacional e internacionalmente, e patrocinador do FC Porto há 27 anos, recebeu-me para uma entrevista no seu escritório em Barrô, Águeda, paredes-meias com a enorme fábrica. Falou, abertamente, e sem restrições do seu negócio e especialmente da ameaça comercial que, já então, se desenhava a Oriente, através dos chineses. Houve tempo e disponibilidade para um almoço descontraido - na Bairrada, só podia ser mesmo leitão. De seguida, mostrou-me um pouco da sua terra natal, Barrô, e do legado que deixaria aos seus quando, como o comum dos mortais, deixasse a companhia dos vivos. Adolfo Roque morreu hoje aos 73 anos. Ao ler a notícia, procurei reconstituir todos os momentos desse dia. E recordei-me dos gestos e das palavras simples de um homem que construiu e deixa um vasto império. Afinal, ele foi um dos grandes empresários portugueses. Pena que poucos tenham reparado por isso.
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