03 janeiro, 2008

Dá cá um jeito ser famoso...

Aqui está um dos outdoors de uma campanha de prevenção rodoviária no Brasil que podíamos dedicar ao humorista, José Diogo Quintela. Por falar nisso, o "gato" mais anafadinho acabou por ser safo, como tínhamos previsto ontem, aliás, pelo facto de pertencer ao «star system» cá do «rectângulo». O senhor juiz aplicou-lhe uma avultadíssima multa de 400 euros (o que é isso para um tipo que ganha dezenas de milhares de euros por mês?) e obrigou-o a fazer trabalho comunitário (seja lá o que isso for). Aliás, se bem se lembram o jogador do Benfica, Luisão, também foi apanhado a conduzir bebido há uns mesitos atrás e da pena de trabalho comunitário que lhe foi aplicada em tribunal, nem sombra. Isto de de ser famoso, dá cá um jeito...

O tal canal

Até 2009 vamos ter mais um canal generalista em canal aberto. Mais concorrência, mais "telelixo", mercado publicitário mais dividido, é o que nos reserva. Balsemão está preocupado, a RTP promete mais criatividade e rigor, a TVI, detida pelos espanhóis e socialistas da Prisa, não se pronunciou. Por mim, tudo bem. Desde que não nos acabem por impingir mais um canal de fundacional «inspiração cristã» e que depois se converte (liderando é certo, mas o que se pode fazer?) no "deboche" nacional.

Amor de manas

Pela família, faz-se tudo. Que o diga Penélope Cruz e a sua irmã Mónica, que se envolveram numa ardente cena lésbica para o video do mano de ambas, Eduardo Cruz, que dá os primeiros passos na sua carreira artística. O video, escaldante, está no top dos mais vistos dos jornais digitais espanhóis.
VIDEO

O preconceito menor

Se a América preconceituosa, racista e profundamente religiosa não está preparada para eleger um negro, Barack Obama, ou um mormon, Mitt Romney, o mais provável é que se eleja o mal menor e o preconceito menor: uma mulher. A experiência dos 60 anos da ex-primeira dama, Hillary Clinton, e a mãozinha de um Bill que ainda está no coração de muitos americanos, associado ao recorde de donativos recolhidos pela candidatura da senadora, fazem antever que o reinado das mulheres está para ficar, também na América.

Iowa? O quê?

Começa hoje a corrida presidencial na América. As originalidades da democracia made in USA fazem com que o minúsculo Estado do Iowa, com uns míseros 3 milhões de almas - salvaguardando as devidas proporções, o equivalente ao distrito de Bragança cá no nosso Portugalzinho, congregue uma importância pouco compreensível, baseando-se o «caucus», nome designado para as «primárias», numa assembleia, tipo-café, onde as pessoas afectas a cada um dos candidatos se reúnem e demonstram a sua intenção de voto.