«Este clima de medo e de intimidação nunca existiu em Portugal desde o 25 de Abril e é de facto uma obra e um legado do engenheiro Sócrates (...) O primeiro-ministro ontem fez um ataque ao director do Público absolutamente inacreditável. Não há nenhum país da Europa onde isto aconteça. Isto só na Venezuela e com Chávez é que acontece», Paulo Rangel, Agência Lusa, 19 Setembro 2009
19 setembro, 2009
Quem nos acode?
Fizeram juras de amor eterno e aos sete ventos disseram que gostavam muito de trabalhar um com o outro. Como naquelas paixões intensas que se vão degradando com o tempo, a «cooperação estratégica» está a descambar para ódio e viganças mútuas. O grande drama de Cavaco e de Sócrates, quase semelhante ao daqueles casais que se separam e depois como não conseguem vender a casa têm de coexistir debaixo do mesmo tecto, é que provavelmente vão ter de se gramar, pelo menos, até 2011. Com o Governo e a Presidência em guerra aberta, não declarada, restaria esperar pela instituição parlamentar, também ela numa decadência confrangedora. Quem nos acode?
Segredos leva-os o vento
Interessantes e oportunas as declarações do presidente da Associação Sindical da PJ (ASFIC/PJ), Carlos Anjos à Lusa. O sindicalista diz que Portugal é dos países onde se faz menos escutas na Europa», acontece que o problema é que «somos o povo mais desbocado que existe, ninguém consegue guardar um segredo e toda a gente conta tudo a toda a gente», acrescentou, considerando que no caso do jornal Público «não houve ninguém sob escuta. O que aconteceu, como é normal, é que alguém passou a informação cá para fora». Elementar, meu caro Watson!
A gataria esmiúça as audiências
Quem diria: os políticos portugueses «reabilitaram» os Gato Fedorento no seu regresso à televisão. Os serões a «esmiúçar os sufrágios» têm quase sempre roçado os 2 milhões de telespectadores, ontem chegaram mesmo a ultrapassar a audiência do jogo do Benfica, com um share próximo dos 50 por cento, o que significa que quase metade dos portugueses estão diante do televisor sintonizados na SIC. A TVI continua a deslizar pela encosta abaixo, com a «grande repórter» Moura Guedes num canto da redacção e o novo «boss», Juca Magalhães, disposto a «acabar com a intrigalhada» em Queluz.
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