23 maio, 2011
Uma vida «Desfolhada»
A «senhora dona» Simone de Oliveira abriu-me a porta da sua casa catita, numas águas furtadas em pleno Bairro Alto, para uma entrevista que acabou por ser uma conversa transformada em entrevista, onde se falou dos 53 anos de carreira, do país, dos festivais que a desgostam e das tragédias e dos dramas que a têm massacrado ao longo da vida. A alegria de viver e a força que a anima para superar as adversidades são a receita para neutralizar tudo de mau que a vida lhe reservou. Uma entrevista à moda de Simone, sem papas na língua e para ler de um folego, no Ensino Magazine de Maio, para ler aqui: http://www.ensino.eu/ensino-magazine/maio-2011/entrevista/a-crise-só-agora-vai-começar.aspx
O original e a cópia
Pela manhã, em Elvas, Jerónimo saltou uns pilaretes da maneira ágil que a foto documenta e que a Lusa imortalizou. Quase que aposto que foi espontâneo. À tarde, Passos Coelho, em Santarém, saltou de uma espécie de tractor para mostrar toda a sua agilidade. Confesso que cheirou a uma boa ideia, que fica sempre bem em qualquer página de jornal do dia seguinte, mas que quando copiada perde o impacto. Confesso que não gosto de «políticos de aviário» que engolem de forma acrítica tudo o que os seus assessores de imprensa lhes dizem. Apenas porque sim.
Para ler e reflectir
«Vejo esta crise com muita apreensão, com muito desgosto, com alguma vergonha. Estou convicto que esta crise era evitável se à frente do país estivessem pessoas competentes, isentas, pessoas que não se considerassem responsáveis por clubes, mas que se considerassem responsáveis por todo um povo, cuja sorte depende muito deles. E fico muito irritado quando, por parte desses senhores, que nós escolhemos e a quem pagamos generosamente, vejo justificar que esta crise impensável por que estamos a passar, é resultante de uma crise mundial. Há pontas de verdade nesta justificação. Esta crise, embora agravada por situações internacionais, é uma crise que já podia ter sido debelado por nós há muito tempo, se nós não andássemos a estragar o dinheiro que precisávamos para o pão de cada dia.(...) Estas situações, da maneira como estão a ser agravadas e, sobretudo, da maneira como estão a ser mal resolvidas, podem ser focos muito perigosos de um incêndio que em qualquer momento pode surgir e conduzir a uma confrontação e a uma desobediência civil generalizadas (...). Mete-me uma raiva especial quando vejo o governo a justificar as suas políticas e as suas preocupações de manter e conservar e valorizar o estado social do país. Pois se há alguém que esteja a destruir o estado social do país, é o governo, com o que se passa a nível da saúde, a nível da educação, a nível da vida das famílias, dos impostos, dos remédios, mas que tem só atingido as pessoas menos capazes, enfim as pessoas que andam no chão, as pessoas que estão cada vez com mais dificuldades em viverem o dia-a-dia, precisamente por causa destas medidas do governo.»
D. Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal, em entrevista à Antena 1 - Retirado do blog «Portugal dos Pequeninos»
D. Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal, em entrevista à Antena 1 - Retirado do blog «Portugal dos Pequeninos»
Ele voltou, ele voltou!
Catroga voltou e já defendeu que «quem levou Portugal à falência seja expulso do poder». Descansado e com baterias carregadas, após umas vacances brasileiras, o ex-ministro de Cavaco deverá ser seguido minuto a minuto pelos assessores sociais-democratas não vá ele deitar tudo pela borda fora com os seus habituais dislates
Subscrever:
Mensagens (Atom)