Larry King é, provavelmente, na companhia de Oprah Winfrey, o entertainer mais conhecido dos Estados Unidos. O seu programa, diariamente em prime time, na CNN, é um dos mais vistos. Os temas são quase todos relacionados com a América, especialmente questões políticas. Quase ninguém nos EUA ousa dar uma nega a Larry e diz a lenda que o único que se recusou foi o Papa João Paulo II.
Ontem, o veterano jornalista abriu uma excepção. Mais de metade do programa foi ocupado pelo caso Madeleine McCann. Juristas, psicólogos, médicos legistas, familiares dos McCann e ligações directas à PJ em Portimão, preencheram "Larry King Live", sobre um tema que começa a apaixonar a sociedade americana, geralmente indiferente a temas não americanos. Um caso global, só comparável ao de O.J. Simpson, que pode tornar-se na grande mentira global.