08 setembro, 2007

Uma infanta com personalidade

Príncipe Felipe - Minha querida filha, porta-te bem no colégio. Não te esqueças que és de sangue azul e tens a reputação da família real a defender.
Princesa Letícia - A nossa filha é tão fofa, não é?
Infanta Leonor - Podem esperar sentados, papás. Vou puxar os cabelos e riscar os livros de todos os meus colegas e dizer-lhes que eu é que sou da realeza. Aliás, detesto plebeus.

Sem malícia, pensava ela...

Vanessa Hudgens é uma jovem actriz de apenas 18 anos, mas que já tem, pelo menos nos EUA, o estatuto de "star". A protagonista da série dos canais Disney "High School Musical" deixou-se fotografar pelo namorado, também ele faz parte do elenco da série, nos preliminares de uma noite mais íntima. Pelos vistos o "fétiche" saiu caro e as fotos foram parar à internet. Brincam com o fogo e depois queixam-se...

Maddie na CNN

Larry King é, provavelmente, na companhia de Oprah Winfrey, o entertainer mais conhecido dos Estados Unidos. O seu programa, diariamente em prime time, na CNN, é um dos mais vistos. Os temas são quase todos relacionados com a América, especialmente questões políticas. Quase ninguém nos EUA ousa dar uma nega a Larry e diz a lenda que o único que se recusou foi o Papa João Paulo II.
Ontem, o veterano jornalista abriu uma excepção. Mais de metade do programa foi ocupado pelo caso Madeleine McCann. Juristas, psicólogos, médicos legistas, familiares dos McCann e ligações directas à PJ em Portimão, preencheram "Larry King Live", sobre um tema que começa a apaixonar a sociedade americana, geralmente indiferente a temas não americanos. Um caso global, só comparável ao de O.J. Simpson, que pode tornar-se na grande mentira global.

Chinatown em Lisboa

Maria José Nogueira Pinto quer tirar os comerciantes de lojas chinesas da baixa e reuni-los numa mesma zona, a que se chamaria Chinatown, como acontece nas maiores metrópoles mundiais. A responsável pelo Plano de Reabilitação da Baixa-Chiado, a convite de António Costa, acaba por, indirectamente, seguir as intenções de Alberto João Jardim que há um par de anos disse, com todas as letras, que não queria chineses com negócios de comércio no Funchal. A ver vamos se esta ideia de "Zézinha", que o semanário "Expresso" hoje noticia, vai dar o mesmo brado e histeria mediática. Duvidamos.

"Bushismos" em final de mandato

George Bush tornou célebres os seus monumentais deslizes que a imprensa baptizou de "bushismos". Ontem, numa cimeira internacional, em Sydney, meteu por mais duas vezes o pé na poça: confundiu a cimeira onde estava, APEC, com a organização petrolífera, OPEP e chamou "austríacas" às tropas australianas no Iraque. Para fechar com chave de ouro, enganou-se no local de saída do palco e teve de ser o primeiro-ministro John Howard a avisá-lo. Para desgraça da comédia na política, só resta a Bush mais 13 meses de mandato na Casa Branca. E não parece que algum dos seus sucessores tenha queda para as artes circenses.

O “segredo” de Carolina

O livro “Eu, Carolina” atingiu a mítica marca de 100 mil livros vendidos, após ter sido lançado há 10 meses. A ex-alternadeira, Carolina Salgado, deve estar eufórica, mas encontra-se ainda a uma longa distância desse emblemática "dragão" chamado Miguel Sousa Tavares que com o seu “Equador”, publicado em 2003, obteve mais de 250 mil cópias. Só o que MST está a lucrar com o livro, já dava para enviar para obras de caridade o dinheirinho que ganha nos artigos e nos comentários para a A Bola e a TVI, fora outros biscates.
Todavia, o grande sucesso do verão pertenceu a “O Segredo” de Rhonda Byrne, que logrou vender 60 mil exemplares desde Junho. A receita é simples: este livro insere-se naqueles de auto-ajuda, em que as pessoas que o compram têm “macaquinhos” na cabeça e depois de passarem os olhos por ele, ficam curados. Uma charlatanice que é um perigo para o emprego dos psicólogos.