João Cravinho, o arauto anti-corrupção, anda por Londres no seu exílio dourado, a levar uma vida de pré-reformado de luxo, enquanto em Portugal a sua bela invenção durante o seu tempo de ministro chamado SCUTS ou portagens virtuais está a motivar a revolta das gentes do norte com a decisão do governo de introduzir portagens reais. As buzinadelas deram lugar às vuvuzelas. Teme-se o pior. Rio e Menezes aproveitaram o episódio para trocar bicadas.22 junho, 2010
Pré-reformado longe do turbilhão
João Cravinho, o arauto anti-corrupção, anda por Londres no seu exílio dourado, a levar uma vida de pré-reformado de luxo, enquanto em Portugal a sua bela invenção durante o seu tempo de ministro chamado SCUTS ou portagens virtuais está a motivar a revolta das gentes do norte com a decisão do governo de introduzir portagens reais. As buzinadelas deram lugar às vuvuzelas. Teme-se o pior. Rio e Menezes aproveitaram o episódio para trocar bicadas.O guru da bola
Um café, a conta e um processo disciplinar
O ecologista Macário Correia, celebrizado pela frase, «beijar uma mulher que fuma é o mesmo que lamber um cinzeiro», vai restringir as idas dos funcionários da Câmara Municipal que lidera, em Faro, ao café vizinho. Parece que há uns quantos baldas que passam lá o dia - ou fazem «ronha» como diz o autarca. Quem desrespeitar esta ordem levará falta injustificada ou um processo disciplinar. Pausas para esticar os ossos, ir à casa de banho, tomar café ou fazer um pequeno jogo de playstation portable, qualquer ser humano que trabalha tem direito, o que importa aqui travar é o abuso sistemático e reiterado que existem em todos os locais de trabalho, em Portugal, na Eslovénia e no Senegal. Talvez seja mais eficaz para aumentar a produtividade moralizar as idas ao café do que propriamente extinguir feriados com simbolismo histórico e encostá-los ao fim de semana apenas para evitar as inevitáveis «pontes». O funeral dos «enfants de la patrie»
A imagem dos jogadores franceses apertando a mão a Raymond Domenech recordou o momento dos pêsames num funeral. Assistiu-se ao enterro da França, enquanto selecção de futebol, do seu treinador, odiado em todo o «hexágono» e, já, agora, de uma geração de jogadores que terminam a sua carreira. O país está revoltado com a atitude de toda a comitiva, a imprensa despeja a sua bílis e o caso já meteu políticos ao barulho. Corajosas as palavras da ministra do desporto gaulesa que classificou a prestação dentro, e especialmente fora das quatro linhas, de «desastre moral». Gostava que os nossos governantes tivessem a mesma coragem de chamar os nomes aos bois nos momentos difíceis.
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