28 abril, 2011
Os 5 magníficos para a meia-noite
A política é a arte do possível, da mentira sem se notar e «do que tem de ser, tem muita força». Em período pré ou eleitoral, os caça-votos e as suas máquinas fazem tudo. Mas tudo mesmo. Mostram as mulheres com ar de tansas a desejar Páscoa feliz ao pagode, beijam peixeiras cheias com escamas na cara e cabelo oleoso, dão beijinhos a crianças ranhosas. Vale tudo. Os 5 magníficos dos principais partidos aceitaram, que (remédio)participar no «5 para a meia-noite» em Maio. Vão dizer que adoram precários e que vão criar para aí uns 500 mil empregos para a canalha. Uma sugestão à produção: levem o detector de mentiras para ver quem mente mais!
Guilherme e Catarina
Por motivos profissionais vou estar impedido de ver o «nó» real entre o Guilherme e a Catarina, na Abadia de Westminster. Je suis desolé. Londres vai parar e o resto do mundo também. Um sopro de esperança para um regime que ainda vive muito do sonho chamado Diana. Carlos e Camila estão fora das contas e Guilherme, o «certinho» dos descendentes, é o mais que provável candidato ao trono até ao dia em que Isabel II abdicar, por impedimento físico ou morte. Catarina, Kate para os mais chegados, é uma incógnita. Resta saber como vai lidar com a pressão mediática. Certo é que a festa será bonita e cara, pá! O Mr. Smith, o Silva lá do sítio, que pague!
This is (not) America
No dia em que Obama venceu as eleições para a Casa Branca os mais optimistas, ou ingénuos, julgavam que os Estados Unidos tinham mudado definitivamente a sua mentalidade. A eleição de um negro seria o inaugurar de uma nova América. Puro engano. Quase a terminar o primeiro mandato, Obama pouco de concreto fez, no plano interno e externo. Muitas resistências internas, lideradas pelos radicais republicanos que agora contra-atacam com novas suspeitas sobre a verdadeira nacionalidade de Obama. Será mesmo americano? O Havai, onde assegura ter nascido, é território americano? Ou será um islâmico infiltrado? Uma polémica demasiado estéril que aniquila a confiança de qualquer presidente, que foi mesmo obrigado a revelar a sua certidão de nascimento, perante uma opinião pública ainda pouca esclarecida e profudamente racista. E mais ainda se uma sondagem divulgada afirma que 30 por cento dos inquiridos duvidam que Obama seja americano. Preocupante.
Voar como o Falcão entre os centrais...
A final de Dublin quase de certeza que será completamente portuguesa. O colombiano Falcão aniquilou, por 5-1, com um poker do ponte de lança, o «submarino amarelo» da pequena localidade valenciana de Villareal e tem passaporte para o dia 18 de Maio. Braga e Benfica vão, dentro de 8 dias, disputar o outro lugar na final da Liga Europa, numa eliminatória muito disputada, como se previa. Pinto da Costa terá um defeso a negociar. Hulk, Falcão e Villas-Boas dificilmente vão ficar no Dragão.
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