13 dezembro, 2009

Em cheio!


A plástica facial de Berlusconi ficou seriamente afectada depois de o primeiro-ministro italiano ter sido atingido por um objecto arremessado por um indivíduo, quando abandonava o palco de um comício efectuado na Plaza Duomo, em Milão. Para o estrago ser maior, a «arma» do crime utilizada pelo agressor, detido de imediato, foi uma miniatura turística da catedral Duomo, precisamente o local onde se realizava a acção política. Massimo Tartaglia, assim se chama o corajoso cidadão, de 42 anos, não tinha antecedentes criminais, mas tinha um historial de uma década de terapia psiquiátrica. Adivinha-se um julgamento rápido e uma pena exemplar para o homem que deverá ser o novo Deus para alguns milhões de italianos.
Aviso: Esta notícia não é aconselhável a anti-socráticos viscerais, inspirados a repetir o acto com o premier português...

A domesticação do animal feroz madeirense

Em troca de paninhos quentes e moderação na língua, Jardim obtém, através de um pacto, que até meteu encenação parlamentar, entre o «bloco central», mais uns milhões de margem para se endividar. O tom, habitualmente bélico, já foi outro no jantar de Natal do PSD/Madeira. O líder insular até já defende o diálogo em vez da conflitualidade no relacionamento com o executivo da República. Enquanto for Governo, Sócrates deverá ter «domesticado» Jardim com esta benesse. Vendo bem as coisas, o homem farta-se de berrar contra os socialistas, mas têm sido estes os grandes amigalhaços da Região Autónoma ao abrir os cordãos à bolsa dos orçamentos do Estado.
Eu cá se fosse madeirense, sentia-me mesmo orgulhoso com este político. Ele e os seus apaniguados podem lá ter os seus rabos de palha, que obviamente têm, mas é um facto que Jardim nunca deixa ficar mal os interesses da Madeira.

A mala suerte de Pepe

Isto é que é uma verdadeira má notícia para a selecção nacional. O jogador do Real Madrid, Pepe, o mais pendular atleta da selecção de Queiroz, vai ficar 6 meses de fora por lesão e perderá o mundial da África do Sul. O treinador que vá fazendo contas à vida.

Um tigre atirado à fogueira

A América puritana, ciosa da moral e dos bons costumes, voltou a erguer-se, anos depois do affair entre Clinton e Lewinsky - o malandro do presidente que abusou de uma estagiária, com o seu consentimento, ainda por cima mentindo aos caros concidadãos. Agora, é a vez de um dos maiores ícones do desporto mundial, o golfista Tiger Woods, cair em desgraça. O grande pecado do mais bem pago desportista do planeta não se prende tanto com o facto de ter traído a mulher, mas de alegadamente coleccionar amantes e de ter contratado a peso de ouro os serviços de acompanhantes (sim, é um vocábulo mais elevado do que prostitutas). Diz-se que são 10, pelo menos. Confirmadas. Os patrocinadores de Tiger estão a bater em retirada, alarmados pelo efeito que a manutenção do apoio ao infiel golfista possa significar nas vendas dos seus produtos. De herói imaculado, a vilão em meia-dúzia de dias, Woods anunciou o abandono da modalidade até as águas acalmarem. Será que a América dos bons exemplos e dos valores alguma vez o vai perdoar?