05 julho, 2011
Jogos de sorte que por vezes dão azar
O Procurador Euclides diz que em altura de crise a corrupção vai aumentar. Descobriu a pólvora! A melhor investigação que se pode fazer hoje em dia do estado de podridão a que chegou o país passa por abrir o «Correio da Manhã» nas primeiras 15 páginas. Um verdadeiro manual de ardilosas patifarias. É elucidativo. O ex presidente da Câmara dos Solicitadores desviou milhões de penhoras para saciar o seu vício pelo jogo e, nem de propósito, um chefe de sala do Casino de Lisboa desviava fichas que valiam milhares, ostentando sinais exteriores de riqueza manifestos. Dizia ele aos colegas que tinha ganho o Euromilhões. Um verdadeiro excêntrico!
O espelho
O Mr. Bean das Finanças vai ter vida difícil. Diz ele que a Moody's, na desclassificação para «lixo» da nossa dívida, não teve em consideração o imposto que o «sindicato dos trabalhadores do gamanço» nos vai subtrair a todos no final de Novembro. Já cansa o argumento que as agências de rating não têm credibilidade. Portugal continua a olhar-se ao espelho e a perguntar se há alguém mais credível do que esta nação. O nosso destino está traçado.
O «lixo» do serviço público
Hoje foi um dos dias em que me apeteceu que a RTP fosse privatizada. José Rodrigues dos Santos abriu o «Telejornal» com um despropositado e boçal: «Somos lixo», referindo-se ao facto de a Moody's ter reduzido para «lixo» o rating da dívida pública portuguesa. É verdade que o dia do nosso «enterro» não deve estar longe, mas escusavam de começar a abrir a cova antes de ser declarado o óbito.
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