«Só me admiro da passividade da ERC. Como é possível haver um telejornal como o de sexta-feira que é um "reality-show" da dra. Manuela Moura Guedes, que mitiga as saudades de quando era política no activo? (...) (esse espaço informativo da TVI) «faria sucesso numa República das Bananas», José Lello, dirigente do PS, Agência Lusa, 2 Março 2009
02 março, 2009
As saudades que já tínhamos de PSL
Eu fiz. Eu fiz. Eu fiz. Não é só Sócrates o mago da propaganda. Aqui também pode encontrar outro, mais propenso à «trapalhada», é certo, com vontade de lhe seguir as pisadas. Veja os slides até ao fim e se não se sentir satisfeito...volte a «ver novamente».
Supermercado cultural
Estou de acordo com o que Manuel Falcão escreve no Jornal de Negócios de sexta-feira sobre a FNAC. Este espaço, venerado por milhares de portugueses, especialmente, o do Colombo, assemelha-se cada vez mais a um supermercado. hiper-congestionado, desarrumado, preços enganadores, por vezes, mal frequentado, pessoas a berrarem ao telefone, encontrões sem qualquer pedido de desculpa. Dizem que é o preço pela masssificação e pela democratização do acesso à cultura. Pseudo-cultura, dizemos nós. A única consolação é que ainda restam as clássicas e circuláveis livrarias da Baixa.
Uma questão de embrulho
Ainda os ecos do congresso do PS. Conta quem esteve em Espinho, que o espectáculo cénico foi grandioso. Para televisão ver e socialista aplaudir. Quem não brinca em serviço é a máquina de propaganda de Sócrates. Conta-se também que um dos seus assessores mais próximos, marca presença em tudo o que seja congresso por essa Europa fora, como é o caso do PSOE espanhol ou do SPD alemão, permitindo-lhe «importar» ideias e aplicá-las nos conclaves do PS. Lição a retirar: o importante é mesmo o embrulho, o conteúdo da embalagem pensa-se depois. Não se confirma, contudo, que neste intercâmbio de experiências, a entourage de Sócrates «compre» a ideia de o Primeiro-Ministro participar num programa televisivo como o «Tengo una pergunta para uste», em que um grupo de espanhóis anónimos questiona, de improviso, os políticos do país vizinho, nomeadamente Rodrigues Zapatero. Sócrates só está formatado, no máximo, para responder a perguntas de dois jornalistas e previamente informado do seu conteúdo.
Ódio no sangue
É um dos cinco países mais pobres do mundo e, invariavelmente, as legislaturas políticas nunca terminam. O ódio no sangue faz com que os chefes de estado ou de governo sejam, por norma, abatidos. O presidente Nino Vieira e o Chefe Estado Maior do exército guineenses foram executados, à lei da bomba. Dizem que não se tratou de um golpe de Estado. Mas pareceu.
Defendem os analistas que a instabilidade política agravou-se porque traficantes de droga da América Latina aproveitaram-se da escassa vigilância da costa da Guiné Bissau para introduzir cocaína de contrabando em África, tendo a Europa como destino final. Segundo se diz, os poderosos elementos afectos a cartéis da droga conseguiram a cooperação dos altos comandos das forças armadas e do governo daquela ex-colónia portuguesa, elegendo-a plataforma estratégica.
O mundo maravilhoso da Sócratesland
«Ao fim de três dias, os principais jornalistas na TVI24 e SICN lamentavam que não se tivesse debatido o país e que o congresso só servisse para glorificar Sócrates. É pena que não tenham também dito que foram eles próprios, canais de TV, que proporcionaram esta publicidade da Disneyland em directo de Espinho. Um anúncio de 30 segundos num canal generalista pode custar milhares de euros a uma empresa. Por grosso, o PS-Governo conseguiu com a sua estratégia de marketing e propaganda mais de 60 horas de publicidade à sua Disneyland nos canais generalistas, por cabo e por satélite.», Eduardo Cintra Torres, crítico de televisão, «Público», 2 de Março 2009
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