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No dia de todas as homenagens a Carlos Pinto Coelho, a RTP divulgou no seu site um excerto de uma pequena entrevista do jornalista a um programa na RTP-N, na passada quarta-feira, na véspera da sua morte. Pinto Coelho, no seu estilo inconfundível, equipara o jornalista a um chefe de cozinha, caracterizando os «pratos servidos nos telejornais» como sendo «enfadonhamente pobrezinhos». E elenca-os: o «bacalhau à bráz» é a política, o «franguinho do churrasco», a economia, a crise e o desemprego e, finalmente, o «bitoquezinho» é o futebol e as suas tricas diárias. Literalmente uma análise deliciosa. Numa parte do vídeo que não está disponível, Pinto Coelho questiona os pivôts da RTP-N se noticiaram a morte do cantor espanhol, Enrique Morente, falecido no dia anterior. Embaraçados, a Estela e o Jorge, os ditos pivôts, disseram que não. Imperdoável, disse Pinto Coelho. No dia seguinte a notícia que foi dada foi precisamente a da sua morte. Arrepiante. VIDEO
A charada do dia é a filtração de um assessor diplomático de Sócrates, um tal Jorge Roza Oliveira, que comparou Ana Gomes a um «Rotweiller à solta». Para se enterrar ainda mais o tal Roza Oliveira acrescentou que fez a comparação porque tinha um cão desta espécie e exemplificou que enquanto o seu animal pegava e largava em algo, a eurodeputada não havia forma de deslargar um assunto mais embaraçoso para o poder.
A propósito dos telegramas que o Wikileaks tem largado, quais bombas atómicas, ao ritmo de conta-gotas, Cavaco Silva afirmou que os embaixadores são muito criativos, mas o seu assessor diplomático durante uma década, o ex-MNE Martins da Cruz afirma hoje ao «I», de forma categórica, que «não vale a pena negar. O que lá está aconteceu mesmo». Perante isto, o senhor Presidente devia estar era caladinho. Falar menos era capaz de ser uma boa opção, não?
Um articulista do «El País» diz hoje uma grande verdade: Julian Assange ganhou o prémio da «Time», mas para «persona»...non grata do ano. Pelo menos para os americanos comprometidos com a Casa Branca. O povo elegeu-o democraticamente. Publicamos a capa que nunca o chegou a ser.