09 janeiro, 2013

A fornicação do que resta

Este exclusivo do «Negócios» devia ser o rastilho que faltava para a sublevação popular. A proposta do FMI não é a «refundação» do Estado, mas sim a fornicação do que resta do país. O seu completo desmantelamento em nome de uma nova ordem mundial que se procura construir na sombra e que tem os «moleques» Passos e Gaspar como simples executores no terreno. Ouvi-los falar, aos de cá, de «luz ao fundo do túnel» e na «prosperidade» que aí vem, era motivo imediato de formalização de acusação de crime político no dia em que chegar a sua deposição do poleiro.

A frase do dia


«Temos uma elite parola (saloia, se preferirem), que não consegue ver para lá do que se passa à sua porta e que, como consequência dessa limitação, prossegue o afunilamento de Portugal, transformando-o cada vez mais num subúrbio da capital. Com esta atitude, a capital do país, a nada mais poderá aspirar do que a ser um subúrbio do mundo». Rio Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, revista «Porto Sempre», citado pela Lusa, 9 Janeiro 2013

Uma deputada muito «scotch»

Está a ganhar contornos interessantes o episódio que envolveu a deputada do PS que acusou uma taxa de alcoolemia acima do permitido. Fonte que bebe do fino garante-nos que Glória Araújo aprecias bebidas com origem nas «highlands» escocesas e tem uma especial predilecção por colegas sua bancada, influentes, com apelido de santo, mas que nada devem à beleza.