Quase 1 ano após o encerramento da que chegou a ser a maior livraria do país, há mais de 100 mil livros a apodrecer dentro do faraónico edifício da Byblos, nas Amoreiras. No Facebook existe um movimento a favor da distribuição dos livros abandonados. «A Bylos lembra-me os quartos das pessoas que morreram e nos quais ninguém quer voltar a entrar e mexer», diz a dinamizadora da iniciativa, Margarida Guerreiro.
19 outubro, 2009
É preciso contratar o «bruxo» para dar cabo da aliança ibérica?
«Pelo menos três, no máximo cinco estádios». As declarações de Gilberto Madaíl, na véspera da apresentação da candidatura conjunta de Portugal e Espanha ao Mundial de futebol 2018 ou 2022, são mesmo para termos muito medo. Aparentemente são os espanhóis que assumem as despesas da corrida, mas já se sabe que vai sobrar para nós. Nenhum governo, seja ele de que cor for, vai negar investimentos em estádios ou transportes para proporcionar muito pão e circo ao povinho. Parafraseando uma daquelas tiradas dignas de João Pinto, o ex-capitão do FC Porto, «estivemos à beira do precipício e demos o passo em frente». Se gostam mesmo de Portugal façam figas, se for preciso contrate-se o «bruxo» Pepe, para que esta candidatura não dê certo. Não é um mês de «Prozac» que nos tira da depressão.
Cautela e caldos de galinha
Madaíl estava hoje com um sorriso de orelha a orelha com a qualificação de Portugal para o play-off de acesso ao Mundial 2010 e com o facto de o sorteio ter ditado a Bósnia-Herzgovina no caminho da selecção das quinas. Não sei se a nossa selecção, a avaliar pela amostra, é assim tão superior como se quer evidenciar. Ainda por cima o segundo e decisivo jogo realiza-se em território da ex-Jugoslávia, provavelmente com frio e neve à mistura. Aliás, se as coisas correrem mal Madaíl terá de ser o primeiro, mesmo antes de Queiroz, a apresentar a sua demissão. O edifício da Federação na zona do Rato é moderno, mas o presidente está na cadeira do poder há tempo demasiado. Renovação, precisa-se!
Cavaco é fixe
Para mostrar ao povinho que é um Presidente fixe, como o outro, Cavaco mandou os seus serviços da presidência informar que apreciou um total de 1817 diplomas desde o início do seu mandato, em 9 de Março de 2006, e até ao final da X Legislatura. Dos 1817 diplomas apreciados, 1799 foram promulgados, 324 dos quais aprovados pela Assembleia da República e os restantes 1475 pelo Governo. No mesmo período de tempo, o Presidente da República exerceu o veto político relativamente a 12 diplomas da Assembleia da República, não tendo vetado qualquer diploma do Governo. Cavaco está a revelar-se um economista com imensa queda para a estatística.
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