Temendo o pior, confesso que já tinha o esboço deste post na minha cabeça antes mesmo do programa começar. A RTP anunciou-o como «um espaço inovador de humor». Mas Bruno Nogueira como cabeça de cartaz não augurava nada de bom. Maria Rueff e Nuno Markl podiam contrabalançar, pensei eu, ingenuamente. Em vez do descalabro previsível, aconteceu uma tragédia, não para Portugal, mas para o serviço público de televisão. Um verdadeiro non sense que importa saber quem deu cobertura e luz verde. Os «Contemporâneos», uma ideia da fábrica de sucesso chamada Produções Fictícias, não vão ter uma longa vida. As audiências vão matá-los, lentamente. Eu não queria dizer isto, mas estamos com saudades vossas, bichanos fedorento. À direcção de programas da RTP um conselho final: deixem-se de invenções e vão ao arquivo buscar o «Tal Canal» do Herman e emitam-no nas noites de domingo, em substituição deste deplorável programa. O erário público e a sanidade mental dos portugueses agradecem.