25 julho, 2011
E alegadamente
No alegado caso Strauss-Khan, a alegada vítima quebrou dois meses de silêncio para revelar as patifarias que o ex-presidente do Banco Mundial lhe fez só porque a guineense bateu à porta de um quarto do Sofitel para fazer a limpeza matinal. Diz ela que DSK lhe fez «trinta por uma linha», mas que agora já ninguém acredita na sua versão, chegando mesmo a chamá-la de «prostituta». Nova York é realmente uma cidade de encantos mil. Ao pé desta o «love affair» que terminou mal entre o «modelito» Renato e o falecido Castro é capaz de fazer adormecer um coro inteiro.
O lado perverso das redes sociais
Era demasiado ridículo para ser verdade: a SIC-Notícias adiantar que Amy Winehouse estava a tentar fazer um bolo e que a encontraram morta com farinha no nariz. Parece que é um vírus e uma montagem que anda a circular pelo Facebook e por outras redes sociais. O lado perverso do bar do Zuckerberg em todo o seu esplendor.
Vodka, cigarros e vertigem mediática
A comunicação social adora mitos e venera-os, especialmente quando descem à terra ou ficam feitos em pó. Nos últimos dias não cessou de repetir que Amy Winehouse junta-se ao selecto «clube dos 27», onde pontificavam figuras como Morrison, Joplin e Hendrix. Catapultados pelo fenómeno, os menos fãs (sim, porque os mais fãs devem ter, certamente, os dois discos editados da artista) precipitaram-se para as lojas para comprar o seu (agora) legado, assim que se soube da notícia da sua morte. Em frente à sua casa de Camden Square, norte de Londres, as flores estão misturadas com maços de tabaco, garrafas de vodka e copos vazios. Amy era uma excêntrica, que se viciou na vertigem da auto-destruição. A sua autópsia foi inconclusiva. Óptimo, mais semanas de vertigem mediática. Os casamentos já não são o que eram e a civilização do espectáculo vibra com uma morte suspeita de um famoso. Lembram-se de Michael Jackson?
O monstro tem um rosto
Anders Breivik declarou perante um juiz que queria salvar a Noruega e o Norte da Europa de um ataque marxista e muçulmano. Isso explica a matança do exterminador implacável de Oslo e Utoya. Se tivesse asas e outros poderes, o jovem Breivik escreveu no denso manifesto de 1500 páginas que teria vindo a Portugal para matar 10 mil dos nossos compatriotas. Deve ser um tipo cheio de coração, finalmente um terrorista que se lembra de nós...
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