Depois do tempo de interrogatórios em tribunal ter sido substancialmente reduzidos com as recentes alteração penais, as comissões de inquérito parlamentar a instituições bancárias são a mais recente «via sacra» dos jornalistas, especialmente os mais «verdinhos». Quem for escalado para este serviço é quase certo que lhe vai cair em cima do lombo nunca menos de 10 horas de trabalho ininterrupto. É coisa para começar às 15 horas e terminar para lá da meia-noite, com direito a 3 intervalos para idas à casa de banho e uma sande para enganar o estômago faminto. E se o deputado Nuno Melo for membro da Comissão, então a confusão é garantida, com direito a duas voltas de perguntas. Hoje foi ver o camarada governador Vítor, com a sua farta cabeleira pintada, a trocar argumentos, muito irritado, com o deputado já quarentão, Melo, com cara de miúdo e os seus cabelos naturalmente brancos que fazem endoidecer a fauna feminina. Todas menos Maria «Barbie» de Belém, a presidente da comissão, que não perde uma boa «briga» com o deputado do CDS. O nível da contenda não foi o melhor, mas valeu pelo espectáculo em pleno período estival.15 junho, 2009
Sessões contínuas
Depois do tempo de interrogatórios em tribunal ter sido substancialmente reduzidos com as recentes alteração penais, as comissões de inquérito parlamentar a instituições bancárias são a mais recente «via sacra» dos jornalistas, especialmente os mais «verdinhos». Quem for escalado para este serviço é quase certo que lhe vai cair em cima do lombo nunca menos de 10 horas de trabalho ininterrupto. É coisa para começar às 15 horas e terminar para lá da meia-noite, com direito a 3 intervalos para idas à casa de banho e uma sande para enganar o estômago faminto. E se o deputado Nuno Melo for membro da Comissão, então a confusão é garantida, com direito a duas voltas de perguntas. Hoje foi ver o camarada governador Vítor, com a sua farta cabeleira pintada, a trocar argumentos, muito irritado, com o deputado já quarentão, Melo, com cara de miúdo e os seus cabelos naturalmente brancos que fazem endoidecer a fauna feminina. Todas menos Maria «Barbie» de Belém, a presidente da comissão, que não perde uma boa «briga» com o deputado do CDS. O nível da contenda não foi o melhor, mas valeu pelo espectáculo em pleno período estival.A meter água
Não raras vezes, Lisboa tem o seu quê de urbe terceiro-mundista. Trinta minutos de chuva foram suficientes para algumas artérias das Avenidas Novas ficassem inundadas e uma faixa do Túnel do Campo Pequeno fosse cortada pelo mesmo motivo. Os simulacros de sismos sucedem-se, com grande aparato, mas continua a falhar-se na gestão diária da «mercearia», preferindo discutir-se o pavimento do Terreiro do Paço ou os elevadores para o Castelo. Se indeciso estou no voto para as legislativas, o melhor é nem falar dos candidatos à autarquia «alfacinha». É um pior que o outro. Mas num aspecto convergem, são óptimos a meter água por todos os lados.Monólogo socrático
Ana Lourenço, a doce e macia, jornalisticamente falando, pivô da SIC (a tal que truncou o nome a Martim Borges de Freitas) vai entrevistar José Sócrates na quarta-feira à noite. Lá por Carnaxide tiveram o cuidado de escolher (ou por imposição do governo, resta saber) a menina dos olhos tristes. Conhecendo o estilo do Primeiro-Ministro, esperamos não assistir a um monólogo...socrático.
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