A polícia norte-americana deteve no Estado do Tennesse dois jovens de ideologia nazi que planeavam uma matança racista e, em última instância, assessinar o candidato democrata à presidência, Barack Obama. Na América o vice-presidente nem sempre é figura decorativa e até pode ser chamado com o jogo a decorrer. Joe Biden sabe que tem de estar pronto para essa eventualidade.
27 outubro, 2008
Nação valente e imortal?
Os «Deolinda», fenómeno recente da música portuguesa, estão a agitar o panorama musical e os valores pátrios. Depois do concerto da banda que esgotou a Aula Magna, começou a correr na net uma petição que sugere a substituição do hino nacional, «A Portuguesa», por uma canção do grupo intitulada «Movimento Perpétuo Associativo». Os mentores da petição argumentam que o hino de Henrique Mendonça e Alfredo Keil é «demasiado tacanho e bélico», para além de estar desactualizado, visto que «não somos actualmente nem "nobre povo", nem "nação valente"».
No fim dos anos 80 um actor chamado João Grosso foi processado judicialmente por ter cantado uma versão adulterada do hino nacional num programa de televisão chamado "Fisga". Foi absolvido, mas por mais absurdo que pareça João Grosso estava de facto a transgredir a lei. Oiça a versão dos «Deolinda» e faça comparações. Quase duas décadas depois.
Petição
Movimento Perpétuo Associativo
No fim dos anos 80 um actor chamado João Grosso foi processado judicialmente por ter cantado uma versão adulterada do hino nacional num programa de televisão chamado "Fisga". Foi absolvido, mas por mais absurdo que pareça João Grosso estava de facto a transgredir a lei. Oiça a versão dos «Deolinda» e faça comparações. Quase duas décadas depois.
Petição
Movimento Perpétuo Associativo
Hotel low cost ou parque de campismo?
Abriu no Porto o primeiro hotel low cost em Portugal. Chama-se Star Inn e na época alta e baixa pode dormir-se por 30 euros. Apesar da aposta no conceito low cost, o hotel oferece uma decoração moderna e criativa. Dirigido a um público jovem urbano, oferece comodidades como internet gratuita, LCD de 30 polegadas, bar e coffee shop abertos. Com tantas benesses por tão pouco dinheiro, não seria de estranhar que em breve o local estive transformado num parque de campismo mal frequentado.
A PIDE anti-blogs
São poucos, ou mesmo nenhuns, os políticos que lidam bem com a crítica. Seja dentro do partido e, especialmente, nos meios de comunicação social. Quando não gostam, eles próprios ou através de interposta pessoa, fazem chegar o «recadinho» de desagrado ao destinatário certo. Ultimamente, os blogs têm sofrido forte escrutínio por parte das máquinas partidárias. Diz-se na praça que o governo montou uma task force para monitorizar algumas dezenas de sites mais problemáticos. Ou insurrectos, por assim dizer. Confirmados são os telefonemas que alguns políticos de alto coturno, uns no activo e outros semi-retirados, têm feito a autores de blogs indignados com alguns posts nos quais são visados. Só um telefonemazinho. Como quem não quer a coisa. Para pressionar, pois claro. No fundo, a sua principal qualidade no meio de tanta mediocridade. A PIDE anti-blogs está em marcha.
Polícias criativos
Nos tempos do irreverente «O Independente», um dos aliciantes cada sexta-feira era saber qual o título escolhido para a manchete e para os «explosivos» temas das páginas interiores. Verdadeiras pérolas nasceram da cabeça de um criativo da equipa de Paulo Portas e Esteves Cardoso. Actualmente, o criativo parece existir na Polícia Judiciária. As operações da polícia criminal têm sido baptizadas com imaginativos nomes:
«Apito Dourado», «Ginja», «Temporal», «Sucata». A última, «Sempre à Coca» é das mais imaginativas e denuncia, sem margem para dúvidas, o produto apreendido pelas autoriddades numa rede internacional. É caso para dizer que estes nossos polícias têm uma grande queda para a publicidade.
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