26 abril, 2011

A frase do dia

«Este Primeiro-Ministro é como o Tony Carreira, a cantar os seus "êxitos" é insuperável», Pedro Santana Lopes, TVI 24, 26 Abril 2011

As famílias não vão a votos

Para não dizerem que estamos sempre a bater no ceguinho, ou seja, no «Socas», como diz o povo na sua imensa ingenuidade, setinha para cima para a resposta do Primeiro-Ministro demissionário quando Judite de Sousa lhe perguntou se pretendia «usar» a família na campanha eleitoral, depois de Passos Coelho ter aparecido repetidamente com a mulher. «Não é o meu género», começou por dizer Sócrates, respondendo com pormenor:«Procurei preservar a minha família, por amor aos meus filhos. Quem vai a eleições não são as famílias, mas as pessoas, as suas qualidades e as suas ideias». A menos que eu esteja com falhas de memória, no domínio pessoal Sócrates sempre foi mais vítima do que oportunista. Haja um ponto em que o homem é inatacável.

Direcção: Academia dos Chineses

Este blog resulta, diariamente, há quase três anos a esta parte, da carolice deste seu mentor (me, myself and i) e, obviamente, do inestimável contributo de uns quantos «olheiros», não avençados, que graciosa e amavelmente, nos vão fazendo chegar dicas, rumores e fotografias de rara oportunidade que temos tido oportunidade de partilhar com os mais e os menos fiéis leitores desta página. Este último contributo chega-nos de uma amiga residente em Campo de Ourique, que no normal caminho para a sua casa se deparou com esta originalidade nas placas lisboetas. Já não bastava o «FMI» e «Bruxelas» a confundir os condutores, agora, à falta de um tradutor de chinês, supõe-se que esta indecifrável placa, localizada em frente ao campo de golfe das Amoreiras, aponte a direcção da Academia dos Chineses, um projecto idealizado por Paulo Futre e que será posto em prática lá para 2025, mas só depois de muita concentração a beber Licor Beirão.

A guerra dos cérebros



Nas peculiares comunidades dos tempos modernos em que vivemos, até os «galácticos» do futebol dentro das quatro linhas passaram o testemunho aos estrategas sentados no banco. Os «Clooney» dos tempos modernos do mundo do pontapé na bola chamam-se José Mourinho e Giuseppe Guardiola. Os sedentos «media» veneram-nos. Meter um microfone à frente destas sumidades da táctica é polémica garantida e não a enfadonha pastilha elástica que os «astros» do relvado, Messi, um génio, mas feio e atarracado, e Cristiano Ronaldo, uma mescla de bronco e rufia com jeito para engates de ocasião, mastigam e deitam fora, sem que nada se aproveite para alimentar a indústria que se criou à volta do negócio mais rentável do Planeta. Isto para dizer que na véspera de mais um «jogo do século» entre Madrid e Barcelona para a Champions, os «Clooney» da capital espanhola e da capital da Catalunha voltaram a trocar uns recados valentes. Guardiola diz que não quer aprender nada com Mourinho fora do campo, enquanto o português diz que o catalão passou a integrar a categoria dos técnicos que criticam os árbitros que...acertam nas suas decisões. Um verdadeiro «culebrón», como graciosamente lhe chamam os espanhóis. Qualquer dia a transmissão de uma conferência de imprensa de um destes «cérebros» vale mais em termos de direitos televisivos do que uma final da liga milionária. Já faltou mais.