26 abril, 2011

A guerra dos cérebros



Nas peculiares comunidades dos tempos modernos em que vivemos, até os «galácticos» do futebol dentro das quatro linhas passaram o testemunho aos estrategas sentados no banco. Os «Clooney» dos tempos modernos do mundo do pontapé na bola chamam-se José Mourinho e Giuseppe Guardiola. Os sedentos «media» veneram-nos. Meter um microfone à frente destas sumidades da táctica é polémica garantida e não a enfadonha pastilha elástica que os «astros» do relvado, Messi, um génio, mas feio e atarracado, e Cristiano Ronaldo, uma mescla de bronco e rufia com jeito para engates de ocasião, mastigam e deitam fora, sem que nada se aproveite para alimentar a indústria que se criou à volta do negócio mais rentável do Planeta. Isto para dizer que na véspera de mais um «jogo do século» entre Madrid e Barcelona para a Champions, os «Clooney» da capital espanhola e da capital da Catalunha voltaram a trocar uns recados valentes. Guardiola diz que não quer aprender nada com Mourinho fora do campo, enquanto o português diz que o catalão passou a integrar a categoria dos técnicos que criticam os árbitros que...acertam nas suas decisões. Um verdadeiro «culebrón», como graciosamente lhe chamam os espanhóis. Qualquer dia a transmissão de uma conferência de imprensa de um destes «cérebros» vale mais em termos de direitos televisivos do que uma final da liga milionária. Já faltou mais.

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