A coligação entre PSD e CDS nasceu por mera necessidade e faz lembrar o casamento entre duas pessoas que, precipitadamente e iludidas com um golpe de paixão, avançaram para a «forca». Agora, um deles quer saltar fora a todo o transe, mas ambos estão cientes que sozinhos vão ter mais problemas para governar a sua vidinha. O melhor é mesmo continuar a viver debaixo do mesmo tecto, em camas separadas e, se possível, dar umas escapadinhas quando calha. Coisas modernaças.
17 setembro, 2012
VIP e anónimos no 15-S
A manif do 15-S juntou anónimos e figuras públicas. Perto deste vosso servidor passaram, Manuel Moura Guedes, António Pinho Vargas e Piet-Hein, o antigo patrão da Endemol, pertinho da antiga apresentadora do «Jornal» da TVI. Apanhada no meio da turba, também lá estava Fernanda Câncio, de óculos escuros e top preto, a jornalista do DN famosa por ter sido uma das socráticas mais indefectíveis de que há memória. Ela que adora «montoneras». Não falha uma.
A frase do dia
«Portugal é
como uma sala sem oxigénio para respirar», Souto de Moura, arquitecto, Agência Lusa, 17 Setembro 2012
Símbolos «martelados»
Estamos muito saudosos de Abril, da revolução que uns viveram e outros, como eu, apenas viram em imagens, em fotos e nos livros de história. Na era do instântaneo e da imagem, o 15-S lusitano quis, aqui e ali, «martelar» uns símbolos à força de uma manifestação que nada revolucionou. Desde a senhora que entrega um cravo ao polícia, até à jovem de 18 anos, ao que parece algarvia, que ensaia uma estranha dança, em jeito de sedução, um elemento do corpo de intervenção. Testemunhos iconograficamente relevantes, mas com pouco significado concreto em transformações na nossa sociedade e modo de vida.
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