30 julho, 2012

A autoridade no cumprimento do dever

No penúltimo dia de labuta, antes do retiro do guerreiro para destino incerto, Passos Coelho foi a Belas ver como é que o corpo de intervenção da PSP actua quando um grupo de manifestantes se insurge contra um governante ou outra personalidade com protecção policial. Pelos vistos gostou do que viu. Elogiou a «demonstração» e os figurantes. Não há notícias que os manifestantes a fingir lhe tivessem dirigido qualquer impropério. O respeitinho é muito bonito. E o boné fica-lhe a matar, não acham?

Prémio «já fizeste, ou estás para fazer»

«Acho que temos o ministro das Finanças mais rigoroso dos últimos anos. E pode pôr muitos anos nisso (...) se alguém olha para os custos é o professor doutor Vítor Gaspar», Ricardo Salgado, presidente do BES, Agência Lusa, 30 Julho 2012

A receita do Presidente

Na visita que fez à aldeia olímpica, em Londres, Cavaco incentivou os portugueses a praticar o que chama de «desporto caseiro». A frase não mereceu qualquer debate na comunicação social, mas é especialmente enigmática. Sabendo que o Presidente já estimulou os portugueses a fornicarem para aumentar a natalidade, não é de descartar que as meias palavras do senhor de Boliqueime sejam um incentivo para o Manel andar no «truca-truca» com a Maria. Faz bem à pele e à circulação e sempre se perde umas calorias.

O «efeito Mamede»


De 4 em 4 anos é sempre a mesma coisa. Os portugueses pensam que vão ver os seus atletas chegar à Portela ou a Pedras Rubras com as arcas cheias de medalhas. É uma ilusão. Sem política desportiva e um plano nacional para o desporto que comece desde muito cedo nas escolas, é impossível acalentar grandes expectativas. Os Lopes, as Rosas, as Fernandas, os Évoras e as Neides deste nosso portugalzinho são excepções a uma mediocridade muito nossa. O que é ingrato é malhar em cima de jovens, homens e mulheres, que treinaram anos a fio para uma prova, para um sonho, que em poucos minutos é desfeito, como o esboroar de um castelo de cartas. O caso de Telma Monteiro, hoje eliminado logo no primeiro combate, creio que reside numa outra debilidade muito portuguesa: o factor mental. A judoca pode ter feito um ano fantástico na sua modalidade, mas o dorsal olímpico pesa muitos quilos. É o tal «efeito Fernando Mamede», o célebre atleta de fundo português que batia os recordes europeus e mundiais em meetings, mas quando pisava uma pista nas olímpiadas, como aconteceu em Los Angeles 84', desistia a meio e ia chorar para junto do mar.
Cá para mim todos estes atletas olímpicos são uns heróis. Sei que se esforçaram para «isto» e no «seu» momento fracassaram. Política desportiva sem investimento e sem cabeça é insucesso pela certa.

O amor é lindo!

Pinto da Costa deu o nó com a Fernandinha na localidade de Touros, Brasil. É o terceiro enlace do presidente portista. Um verdadeiro recordista de títulos e de matrimónios.