01 outubro, 2007

Agarra que é ladrão!

Mão na bola, bola na mão, bola na cabeça é penalty, bolas tiradas sobre a linha de baliza que são validadas como golo, golos que são obtidos com jogadores da equipa que defende lesionados no solo, árbitros indecisos, auxiliares precipitados, árbitros que cometem roubos de igreja à quarta e voltam a ser nomeados para voltar a roubar ao domingo. Isto está tudo doido, como dizia o Santana. E só vamos na 6ª jornada.

És grande, Ana!

Esta miúda é uma gracinha, não é? Para os mais desatentos, chama-se Ana Moura, tem 28 anos, e é a fadista da moda, tendo cantado “No Expectations” no concerto dos Rolling Stones, que tinham idade para ser seus avós, em Alvalade. No outro dia dei por mim a contemplar, extasiado, a sua presença num programa de culinária no canal 2 e só regressei ao mundo terreno quando fui advertido por um colega de trabalho, que partilha sala comigo. E confesso que não foram os atributos gastronómicos da Ana que me enfeitiçaram, até porque parece que ela não passa dos ovos mexidos.
Ana Moura dá uma entrevista à revista de domingo do CM onde sem frases bombásticas, revela um pouco de si. Reconhece ter os sentidos à flor da pele, que o fado desperta a sua sensualidade e quando questionada sobre o que vai fazer se perder a voz tão peculiar que tem, Ana resigna-se, mas com fair-play, responde: «Acho que vou para África fazer serviço social”. Cá para mim esta ribatejana já me conquistou. Agora, pese embora não ser um devotado amante de fado, só me falta comprar o disco para a paixão ser completa.

1, 2, 3...PREC

Não se assustem, mas cumpre-me informar que estão a decorrer dois Processos de Reabilitação Em Curso (PREC). Santana Lopes e Carlos Cruz são os novos recuperados para a sociedade, depois de terem sido ostracizados por diferentes motivos. O ex-Primeiro-Ministro teve uma semana em grande: popularidade em alta com a cena na SIC-Notícias e a vitória de Menezes nas directas do PSD, são trunfos para o relançamento do Pedro. Por seu turno, o senhor ”1, 2, 3”, regressou cinco anos depois à apresentação de um espectáculo, no Casino Estoril. Meia plateia aplaudiu-o de pé, o restante público permaneceu sentado. Realmente, a memoria não é propriamente o melhor atributo dos portugueses.

"Setinha" para baixo

O Pacheco da Marmeleira anda a ilustrar os seus escritos no Abrupto com fotografias do símbolo do PSD com a seta para baixo. Com "barões" destes...