16 setembro, 2008

O regresso do político de estilo «exótico»

Caracas, 16 Set (Lusa) - O presidente venezuelano, Hugo Chavez, anunciou hoje que viajará na próxima semana a Lisboa para assinar um conjunto de acordos de cooperação, três dias depois de o ministro da Economia português ter concluído uma visita àquele país sul-americano.

Equívocos internos, desaires externos

A derrota, clara e inequívoca, do Sporting perante um Barcelona mediano, pode lançar o debate sobre os motivos que levaram a Liga a parar o campeonato durante duas semanas. Veremos o que acontece amanhã e depois com os outros competidores europeus.

O «Titanic» vai ao fundo e a orquestra continua a tocar

O «Ike» e o «Gustav» são tempestades que fazem parte do passado, mas o mundo globalizado está agora confrontado com um enorme «tsunami financeiro». O efeito dominó intensifica-se e depois do Lehman Brothers ter fechado portas, a ameaça paira agora sobre a AIG, a maior seguradora do mundo, de que muitos nunca ouviram falar, mas certamente já viram estampada nas camisolas do Manchester United, por ser o patrocinador oficial do clube inglês. Sabe-se hoje que o já defunto banco Lehman Brothers pagou 5,7 mil milhões de dólares de bónus aos seus gestores em 2007. Este sistema financeiro parece um imenso «Titanic», que se afunda aos poucos, enquanto a orquestra continua, alegremente, a tocar. «The show must go on».

Exotismo italiano


O «premier» italiano, Silvio Berlusconi, foi ao programa político da TV pública transalpina, «Porta a Porta», uma espécie de «Prós & Contras» lá do disso, mas com um toque algo mais exótico. Ao lado de Berlusconi estiveram a miss Italia (já viram os olhos esganados do vovó Sílvio para a moçoila?) e uma campeã olímpica italiana de esgrima nos Jogos de Pequim, que mostrou a Berlusconi como se maneja o florete.

«Jogo telefónico»

Edificante momento televisivo assistiu-se ontem ao serão durante o aclamado «Jogo Falado», na SIC-Notícias. O director de comunicação do Benfica, João Gabriel, foi colocado em directo, via telefone, para uma espécie de «direito de resposta» ao «paineleiro» do FC Porto, Guilherme Aguiar, sobre o último jogo entre dragões e águias para o campeonato. Aguiar não se conteve, e depois do assessor encarnado ter desligado a chamada, lançou artilharia pesada contra o inocente e inexperiente modernador, João Abreu, bastante encavacado, por sinal. O ex-presidente da Liga ameaçou bater com a porta e lembrou que este era o segundo precedente no programa aberto com o Benfica, uma vez que Luis Filipe Vieira, há uns bons anos, irrompeu pelo estúdio e sentou-se junto dos «paineleiros» dos três «grandes» para desancá-los à grande e à francesa. Dias Ferreira solidarizou-se com o seu colega Aguiar, enquanto Seara filosofou até mais não, insistindo na teoria de que «nem sempre se pode dizer sim, às vezes é preciso dizer não». Sempre o mesmo este autarca que ainda sonha ser presidente do «glorioso».

O regresso de um paineleiro

O painel de comentadores do «esquerda/direita» da SIC-Notícias foi reforçado com António José Seguro e....(pasmem-se!), Luís Filipe Menezes, que regressa, mesmo depois de ter decretado o seu silêncio por um ano. O tempo vem confirmar que o autarca de Gaia é muito pior do que o seu comparsa, Santana Lopes. Se Santana gosta de cultivar o estilo «vai e vem», Menezes nunca de cá saiu, mesmo quando se sabe que o seu afastamento do PSD não foi propriamente feito à bomba. Um caso patológico.

Por 250 mil brasas até comia um ou dois gays

Prossegue, em grande estilo, o programa-sensação «Momento da Verdade». O CM adianta que no programa desta noite, o concorrente José Nogueira, confessa a uma atónita Teresa Guilherme (só mesmo esta «encomenda» para aguentar este frete) que para ganhar 250 mil euros era capaz de «aviar dois homossexuais». Vai para aí uma fome de...dinheiro.