30 janeiro, 2009

Mais achas para a fogueira

A JSD lança segunda-feira a campanha «Pinocrates». Pela amostra, e dado o contexto político, a campanha promete dar que falar.
PS: Nem de propósito. O «Sol» de hoje, sábado, revela que um dos homens-chave portugueses mais vezes citado na comprometedora troca de e-mails, pedindo subornos, é conhecido por «Pinocchio».

O tio laranja (Parte I)

José Sócrates já não deve poder ver Júlio Monteiro à frente, mas depois da entrevista deste último ao «Jornal Nacional» de Manuela Moura Guedes, a relação deverá ficar irrecuperavelmente danificada. Julio Monteiro é dos tais que tem uns lapsos de memória, mas diz tudo o que lhe vem à cabeça.
Senão vejamos: O tio do Primeiro-Ministro confessou que não vê ou fala com o «menino de ouro do PS» há muito tempo, mas sempre que se cruzavam trocavam um fraterno beijo. Com um indisfarçável desgosto, Monteiro acrescenta que desde que chegou a líder do Governo, «Sócrates não tem tempo para a mãe, quanto mais para mim». Mas a revelação da noite aconteceu quando o tio rico confessou na TVI que «se o PSD estiver por detrás desta história, não votarei, pela primeira vez na vida, no PSD». Bombástico. Está desmontada a cabala. Monteiro é o testa de ferro da conspiração laranja. Com o olho clínico que José Eduardo Moniz tem para a TV, não me admirava que «agarrasse» o homem para um qualquer programa de humor.

O tio laranja (Parte II)

«Quem não teme, não deve» (sic), Júlio Monteiro, tio de Sócrates, em entrevista no Jornal Nacional da TVI

Entrada de leão, saída de Rendeiro

João Rendeiro prepara-se para dar à sola do Banco Privado, que liderou e ajudou a destruir. O banqueiro está muito confiante no trabalho que o novo presidente, Diogo Vaz Guedes, «o Diogo», nas palavras do próprio, vai desenvolver. A polícia continua a investigar as alegadas maroscas no BPP. Quando se lembrarem de falar com Rendeiro, possivelmente ele já estará, de papo para o ar, num qualquer paraíso...tropical. O costume.

Ele é que os topa

«(...)Estranho o comportamento (da Procuradoria-Geral da República no processo de investigação da Freeport). Estando (o processo) em segredo de justiça, a Procuradoria multiplica-se todos os dias em comunicados. A querer provar não sei o quê», Alberto João Jardim, Agência Lusa, 30 Janeiro 2009