14 maio, 2009
Crise no papel
Fazer jornais deve ser dos piores negócios do momento, mas ainda há os que se aventuram. O «Público» continua a sua descida a pique. Vai fechar suplementos, remodelar outros e avançar com despedimentos e eventuais reduções salariais. O «Sol», sem conseguir aguentar a pressão do «Expresso», vai passar a ser publicado às sextas-feiras, a partir de dia 22. Entretanto, o director do «Sol», o arquitecto Saraiva, faz mais uma das suas previsões mirabolantes, defendendo que «no futuro, todos os jornais serão agrafados», em alusão ao neófito «I». O jornal do grupo Lena, que rapidamente esgotou no primeiro dia de vida, é agora dos que mais contribui para as sobras dos quiosques. Basta perguntar.
O fim da experiência radiofónica da «tagarela» Cândida
O Procurador-Geral da República ganhou juízo e suspendeu a participação de Cândida Almeida no programa radiofónico na Rádio Renascença. Para a «tagarela» «menina da rádio», que se entretinha a desfiar a comentar as cambiantes do caso Freeport, violando, por vezes, o segredo de justiça, ficarão apenas a restar os microfones que a aguardam à saída do DCIAP da Alexandre Herculano.
Um presidente com humor
O humor de Cavaco Silva anda um verdadeiro must. Questionado na Turquia sobre a polémica em torno do magistrado da Eurojust, Lopes da Mota, o Presidente da República respondeu aos jornalistas: «Essa sua pergunta não é justa, "just", aqui na Turquia, mesmo quando o espírito é "euro", ou seja, europeu». «Euro» + «Just»: «Eurojust». Perceberam? Nunca visto. Agora para o fim da sua carreira política é que o homem se revela um verdadeiro entertainer.
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