Acabou, finalmente, a partida de ténis mais longa de sempre, após dez eternas horas (não consecutivas) na marginal pista 18 de Wimbledon. O marcador londrino acabou mesmo por se confundir quando o resultado chegou aos 50 jogos. Saber quem ganhou a contenda é um mero exercício superflúo. Dentro de uns dias ninguém se lembrará destes dois cavalheiros, ilustres anónimos do mundo do ténis.
24 junho, 2010
A revolução segundo Manuel João Vieira
O marasmo presidencial é tão grande que até se faz uma festa quando surge uma lufada de ar fresco. Manuel João Vieira revela ao jornal do «Metro» que pode candidatar-se, uma vez mais, às eleições para Belém, agendadas para 2011. O candidato Vieira já reúne os primeiros apoios na sua página do Facebook. Diz o putativo candidato presidencial que a revolução só acontecerá quando Portugal «reaprender a comer, beber e foder» (sic). Quem fala assim não é certamente um poeta, nem um professor de economia.
A "Copa" de Cavaco
Cavaco fala de tudo menos de presidenciais e a ânsia de discorrer sobre tudo o resto é tal que mesmo o programado homem de Boliqueime mete a pata na poça. Cavaco não se molhou sobre um prognóstico para o Portugal-Brasil de amanhã, em Durban, mas sempre foi dizendo que «gostava que a "Copa" do Mundo falasse português». "Copa", senhor Presidente? Que eu saiba ainda temos um vocábulo de raiz 100 por cento portuguesa chamado «Taça». Isso só pode ser estratégia para ganhar uns votos nos brasileiros naturalizados.
Happy meal entre potências
A guerra fria já era. As cimeiras formais entre russsos e americanos já não se fazem exclusivamente no Kremlin ou na Casa Branca, mas também podem acontecer numa casa de hamburgers. Obama e Medveded discutiram assuntos sérios ao almoço, no conhecido «Ray's Hell Burger» de Washingston, enquantro trincavam um saboroso hamburguer e as respectivas batatas fritas, acompanhados pelos tradutores e rodeados por um exército de seguranças que quase paralisaram o espaço.
Hora de fecho
Curiosa e sintomática a «breve» que o Correio da Manhã publica na sua secção de «Media» desta quarta-feira sobre o eventual encerramento do jornal «24 horas». O director da publicação da Controlinvest diz que não foi informado «oficialmente» de nada, mas é um facto que as vendas do título que se celebrizou no caso Casa Pia têm vindo a descer a pique, tornando o desfecho quase inevitável. O «DN», o «JN» e até a própria TSF continuam a dar jeito a Joaquim Oliveira para os seus favores políticos. Tudo o que for carga em excesso é atirada ao mar. É garantido.
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