Ou muito me engano ou este foi o debate mais interessante do ciclo de pré-campanha eleitoral. Portas e Sócrates são os melhores à frente do televisor, usam muitos truques e conhecem-se de ginjeira. O homem da lavoura, hoje à civil, saiu-se com a do triunvirato em vez de «troika» e disse que o líder socialista manipulava melhor do que governava - um verdadeiro "uppercut" de direita, que atirou Sócrates contra as cordas. O primeiro-ministro demissionário engoliu definitivamente a cassete, mas o passe de mágica da capinha cinzenta sem o programa eleitoral do CDS, convenhamos que até passou bem. Portas até ruborizou um pouco. Quem ganhou? Talvez um empate.
09 maio, 2011
Pugilismo político
Ou muito me engano ou este foi o debate mais interessante do ciclo de pré-campanha eleitoral. Portas e Sócrates são os melhores à frente do televisor, usam muitos truques e conhecem-se de ginjeira. O homem da lavoura, hoje à civil, saiu-se com a do triunvirato em vez de «troika» e disse que o líder socialista manipulava melhor do que governava - um verdadeiro "uppercut" de direita, que atirou Sócrates contra as cordas. O primeiro-ministro demissionário engoliu definitivamente a cassete, mas o passe de mágica da capinha cinzenta sem o programa eleitoral do CDS, convenhamos que até passou bem. Portas até ruborizou um pouco. Quem ganhou? Talvez um empate.
«Malhar» a torto e a direito
A «guerra» política sem o ministro Santos Silva (S.S.) não é a mesma coisa. O S.S. regressou hoje a combate para «malhar» na oposição. Pode dizer-se com propriedade, que o ministro da Defesa é o líder da polícia de choque do Rato que está em permanente estado de prevenção e é chamado sempre que é preciso correr à bastonada uns garotos que atiram umas pedras, umas garrafas ou falam de «paus de cabeleira». O risco é a sua profissão. A eficácia a sua insignia.
Verão tórrido em perspectiva
Não sei se é um fenómeno da ciência política mundial, mas o PS continua a aproximar-se do PSD em todas as sondagens. Perante tamanha evidência, o argumento da manipulação cai por terra. Se a campanha não desempatar de forma substancial temos embrulhada garantida para meados de Junho. O país a banhos com a mega-ponte do 13 de Junho e o Cavaco em Belém de fato e gravata com uma bomba relógio pronta a explodir. Um must!
Está tudo grosso!
O PSD anda numa de «cada cavadela, cada minhoca». Ontem o Moedas com os impostos, e o Passos Coelho com o «pau de cabeleira», hoje foi a vez do avô Catroga meter a pata na poça. O coordenador do programa do PSD admite que se enganou quando defendeu esta manhã a subida do IVA na cerveja. Eduardo Catroga propôs a reestruturação do IVA num 'mix' de produtos e optou por destacar a cerveja. «A cerveja não deve estar na taxa reduzida». afirmou o ex-ministro das Finanças. Minutos mais tarde, em declarações ao Diário Económico, Catroga admitiu que se enganou, dado que a cerveja é um produto que já está taxado a 23%. «Foi um Lapsus Linguae. Estava a pensar no vinho». Como diria a Ivone Silva e o Camilo de Oliveira no saudoso «Sabadabadu», nos idos 80, «está tudo grosso», isto é que vai uma crise, para a direita, para a esquerda e para a frente. Irra!
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