10 janeiro, 2011
Português pouco suave e global
Para a FIFA o melhor treinador do mundo chama-se José Mourinho. Desconcertante como sempre, hoje falou, «com orgulho», em português, depois de numa conferência de imprensa quando chegou ao Inter se ter recusado em fazê-lo. Ame-se ou odeie-se, ele é o português mais conhecido do Universo em 2011.
Nas mãos de Fátima
Quando era ministro da Defesa, Paulo Portas diz que foi a Nossa Senhora de Fátima que afastou o crude do cargueiro «Prestige» da costa portuguesa. Hoje, num jornal especializado, o ex-ministro das Finanças, Jacinto Nunes, afirma que sobre a actual situação económico-financeira «não se poder fazer nada, a não ser «invocar a Nossa Senhora de Fátima». Está visto que resolução da crise já chegou ao domínio da fé. Não será mais prudente sugerir que emigremos?
Memória do «Caniço»
A macabra história do modelito com o cronista em Nova Iorque, hoje enriquecida com o pormenor do saca-rolhos castrador, trouxe-me à memória o inesquecível e marcante «Caniço», interpretado pelo actor Nuno Melo na novela «Chuva na Areia», corria o longínquo ano de 1985. A violenta morte do «Caniço» na praia de Vila Nova da Galé, a esvair-se em sangue, depois de lhe ter sido cortada a virilidade por parte do estrangeiro interpretado por Carlos Wallenstein, é algo que faz parte do meu imaginário. Epílogo com tamanho impacto só mesmo a noite em que o Bobby do «Dallas» levou um balázio, desconhecendo-se o nome do atirador.
As fífias de um político profissional
Como profissional da política que é, Cavaco está a dar muitas fífias. Hoje, instado a comentar as declarações de Defensor de Moura disse que não comentava declarações de outros candidatos, mesmo os «loucos». Digamos que a contenção do professsor já conheceu melhores dias. O homem anda nervoso. Isto com um Soares na pele de Alegre, vindo de trás como um cavalo de corrida, Cavaco era obrigado a segunda volta e era capaz de ficar para a história como o primeiro presidente que perdeu uma reeleição.
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