É oficial: o futebol português entrou na idade das trevas. A travessia no deserto já começou, mas os viandantes continuam a ser os mesmos. Dentro de campo uma equipa composta por bons e vulgares rapazes não é capaz de fazer muito mais. Até o herói do Mundial da África do Sul, o guardião Eduardo, já faz lembrar o seu homónimo «mãos de tesoura», na versão «mãos e pés de gelatina». Afinal, o Roberto benfiquista não está só. Se a Federação Portuguesa de Futebol nada fizer para dar a «vassourada» no comando técnico e na própria cúpula directiva terá de ser o Estado a intervir. Se houver coragem. Quanto à qualificação para o europeu 2012 provavelmente o melhor é esquecer. Durante uns tempos não se lembrem que existimos. O futebol português está em processo de reconstrução. Não prometemos ser breves.
07 setembro, 2010
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