03 setembro, 2012

A gargante seca de Angela

Frau Merkel bebe para afogar as tristezas políticas dos tempos mais recentes. Outra que merecia levar, não com uns pingos de cerveja, mas com um barril em cima. De preferência, com o selo «Sagres» ou «Super Bock». O que é nacional é bom.

«Fogo atómico»

Quando se apela à contenção dos meios de comunicação social, um tal repórter Bizarro, na TVI, compara a nuvem de fumo que se avista num incêndio em Seia a uma «bomba atómica» (sic). Tento na língua, por favor.

«Chistes» à espanhola

Está a assumir proporções virais as piadas em torno das declarações polémicas de Cristiano Ronaldo. Loucos por um bom «chiste» nuestros hermanos fartam-se de gozar com o português do Real Madrid e são várias as teorias sobre o motivo da sua tristeza. Partilho com os leitores duas das que achei mais engraçadas:
- As primeiras palavras ditas por Cristiano Júnior foram...«Messi, Messi»
- A restauradora de Borja, em Zaragoza, Dona Cecília retocou-lhe a cara como fez com a pintura de «Ecce Homo».
Mesmo com a troika à perna, os espanhóis não perdem uma oportunidade para derreter Ronaldo.

Um incrível negócio

O regime ainda é musculado, mas longe vão os tempos do comunismo. Os russos do Zenit de São Petersburg, que é o mesmo dizer do potentado Gazprom, gastaram de uma penada 100 milhões e levaram dois dos melhores jogadores do campeonato português: Hulk e Witsel. Na lógica interna, o Benfica perde o cérebro do seu meio campo, enquanto o FC Porto perde o seu jogador determinante para os títulos que conquistou nos últimos 3 anos. Sorte para o brasileiro e para o belga nesta aventura russa. No aspecto financeiro já ganharam, resta saber se encontram motivação na descafeinada liga russa.
Depois de ler o blog de José Milhazes compreendo melhor a excentricidade. A Gazprom é um dos patrocinadores da Liga dos Campeões e o presidente e o primeiro-ministro russos, Putin e Medvedev, para além de serem naturais da antiga cidade de Leninegrado, são adeptos do Zenit. Futebol e política, sempre de mãos dadas.