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Esta tem direitos de autor, mas não deixa de ter a sua piada. Diz o Diogo Sousa que a Direcção Geral de Viação está a preparar a visita do Papa a Portugal, tendo concebido um «novel e imberbe» sinal de trânsito que será colocado nas rodovias nacionais, inspirando-se nas mais recentes notícias sobre os alegados casos de pedofilia envolvendo elementos da Igreja.
O senhor ao fundo da imagem é o novo asssessor de imprensa de Passos Coelho. Chama-se Rui Baptista e costumávamos vê-lo aos fins de semana a comentar as primeiras páginas dos jornais nas manhãs da RTP-N, na sua condição de editor de política da Lusa. Nada a obstar sobre a pessoa, mas sim sobre esta circulação permanente de jornalistas das redacções para as assessorias e vice-versa, sem período de nojo. Como se nada fosse. Talvez fosse altura, à semelhança do que Passos sugeriu quanto à Constituição, de mudar as regras do jogo.
Na sessão de encerramento da sua entronização em Carcavelos, Passos Coelho debitou ao longo de uma hora um manual de boas intenções e uma espécie de programa de governo virtual. A revisão urgente da Constitituição foi, porventura, a ideia mais forte do discurso. Resta-lhe, agora, nos próximos tempos seleccionar com rigor as tribunas onde vai querer fazer passar a sua mensagem, visto que a ex-líder, Ferreira Leite, cortou-lhe a possibilidade de estar representado no Parlamento, excluindo-o das listas. O duelo frente-a-frente com Sócrates fica, assim, adiado. Mas numa coisa marcou pontos: não precisou do teleponto para falar. O homem de plástico laranja demonstrou alguma flexibilidade.
Entra segunda-feira em vigor a nova lei de execução de penas - mais um primor dos «iluminados» legisladores que temos. A aberrante alteração vai permitir que os reclusos, mesmo os mais perigosos, que já tenham cumprido um quarto da pena, posssam sair durante o dia para trabalhar, passear ou...reincidir. Com esta nova lógica, a prisão vai passar a ser uma espécie de hotel, de onde se sai de manhã e regressa ao fim do dia, com comida, cama e roupa lavada.