14 setembro, 2007

Homem ao mar

A bordo deste barco no Douro seguem os ministros das Finanças e Economia da Zona Euro, que estão reunidos no Porto. Um dos ilustres que vai a bordo é o sr. Jean Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, que nos vem infernizando as rendas de casa com o aumento das taxas de juro, a conta gotas. Não agoirando qualquer tragédia, não seria possível deixá-lo a boiar nas águas do Douro durante uns minutos?

Cavaco vai a jogo

Sem medo, Cavaco, driblou toda a gente, incluindo o Primeiro-Ministro, que se mantém em silêncio, e pronunciou-se há momentos sobre os incidentes de Alvalade. "Foi um gesto lastimável, principalmente tendo presente que estava em causa a selecção das quinas». Apoiado. Isto de tentar fugir entre os pingos de chuva é arte apenas ao alcance de Sócrates. Senhores jornalistas, cerquem o homem e insistam!

A Dona Olga manda

Se ainda houvesse o programa "Perdoa-me", Scolari teria lá ido no dia de ontem. O homem desfez-se em desculpas para explicar o acto irreflectido de quarta-feira. Mas parece que a "luz" que iluminou Scolari foi a Dona Olga, a sua ilustre esposa, há mais de 40 anos. Admitimos que a senhora tem um forte ascedente sobre o brasileiro e que ande de rolo da massa em riste lá em casa, mas achamos que é conversa mole de Scolari para acalmar os ânimos das massas. Outros valores, profissionais, se terão levantado para tão brusca mudança de argumentos. Dizemos nós.
PS: É verdade, alguém sabe onde anda Gilberto Madaíl?

Não havia necesssidade

Não é novidade para ninguém que Fernando Seara tem queda para as graçolas. Os seus dislates, por vezes, falham o alvo e roçam o ridículo. Ontem protagonizou mais um. Num "Jogo Falado" especial paa debater o caso Scolari, na SIC-Notícias, o edil da CM Sintra recordou, com um sorriso matreiro para a jornalista Ana Lourenço, que o seleccionador nacional tinha concedido uma entrevista "à doutora Judite de Sousa", que por acaso até é sua mulher. Porventura estaria com saudades da jornalista, mas dispensava-se a referência. Não havia necessidade, prof. Seara.