07 outubro, 2008
Estancar o pânico bancário
O medo arrasa os mercados e mina a confiança das populações. Os pouco credíveis governos tentam descansar o povinho com garantias que as suas poupanças estão a salvo e que as instituições bancárias não vão falir. Estes momentos que estamos a viver, lembram, levemente, os dramáticos acontecimentos vividos em 2001 com a crise financeira na Argentina. Perante uma nação descontrolada, o governo sul-americano decretou o «Corralito», que consistia na restrição a extrair dinheiro das contas de curto prazo, evitando o êxodo monetário do sistema bancário. Chegaremos a tanto?
O fascínio das audiências
Salvo hecatombe, a TVI vai continuar a liderar, de pedra e cal, as audiências. É uma espécie de FC Porto, com muitos detractores, mas que profissionalmente não falha. Chapeau para José Eduardo Moniz e a sua aposta, goste-se ou não, na ficção nacional. Domingo à noite, a estreia dos algo estafados «Gatos» obteve 25 por cento de share e 1 milhão de telespectadores. O último episódio de «Fascínios» na TVI rebentou a escala, com 55 por cento de share e mais de dois milhões a assistir. «Equador» está previsto chegar em Dezembro, também na estação de Queluz. Se o livro foi o sucesso que se sabe, imagine-se a versão televisiva. A SIC terá de se contentar com o seu «Momento de Verdade», enquanto o canal do Estado ficará com os joguinhos de bola para equilibrar a redução do seu share.
Lições do passado
A menos de um mês do Dia D e no dia do segundo debate presidencial, Obama arrasa nas sondagens, tendo descolado desde que o crash financeiro assolou os mercados. Nalgumas consultas alcança mesmo os 9 pontos de avanço sobre McCain. E, ainda mais tranquilizador, lidera em estados decisivos como o Ohio, a Pensylvania e a Florida. É verdade que há 8 anos atrás, neste momento, Al Gore tinha 6 pontos de avanço sobre Bush e...acabou por perder. Será que perdeu mesmo?
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