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Não desfazendo, o melhor da cerimónia do novo Tratado de Lisboa foi mesmo a actuação de Rodrigo Leão. Registámos as tentativas de Judite de Sousa e da sua compincha Márcia Rodrigues para boicotarem a primeira música interpretada pelo ex-Sétima Legião, mas depois de as senhoras se terem calado, um ambiente quase celestial instalou-se na tenda improvisada em Belém. Não disponho de «palmometro», mas creio que as maiores ovações foram mesmo para o autor do aclamado disco «A Mãe».
No dia que celebra a Restauração, em que o desemprego já atingiu os 2 dígitos, alguns jornais lançam hoje inquietantes pistas sobre o futuro do país. O «I» diz que o PS já se prepara para eleições antecipadas. Por seu turno, no «DN», Mário Soares alerta para a possibilidade de Sócrates se «fartar», o mesmo é dizer abandonar o cargo, de ser o «bombo da festa» nos diversos processos judiciais que o têm salpicado. A foto tirada hoje no encerramento da cimeira ibero-americana até parece premonitória, com Cavaco a apontar a saída ao Primeiro-Ministro. Porventura, para um «tacho» na nova arquitectura europeia. Será que aquilo que muitos previam vai acontecer antes do que se pensava?
Pelo menos temporariamente, Cristiano Ronaldo perdeu o trono de melhor do mundo. Messi é o seu justo sucessor. A votação do argentino no prémio da «France Football» dobrou a do português.
O autarca Costa providenciou uma grande festança no Parque das Nações para comemorar a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. Foguetório e cantores de primeira água apenas seduziram duas ou três centenas de lisboetas, enregelados pelo frio e completamente desconhecedores do que se estava ali a celebrar. Mais valia terem gasto o dinheiro na reprodução da brochura que acompanha a edição de hoje do «Público», onde em traços gerais se explica o que é o Tratado, baptizado com o nome da capital portuguesa, para distribuição nas ruas, nos transportes públicos e nas escolas.