20 julho, 2007

A grande "praia" do Sena

O maire de Paris, Bertrand Delanoe, inaugurou hoje a 6ª edição das praias na cidade luz, nas margens do Sena, fazendo as delícias dos parisienses e muitos turistas. Cá por Lisboa, temos o Tejo e o Atlântico, mas continuamos de costas voltadas para eles.




O divórcio é um negócio

Se por acaso estiver casada com um cantor de sucesso, um futebolista ou um arquitecto, o melhor negócio é o divórcio. Depois do actual jogador do Barcelona Thierry Henry, agora é a vez de Paul McCartney ter chegado a acordo com a ex-mulher, Heather Mills, em relação ao turbulento processo de divórcio. O ex-Beatle vai pagar 104 milhões de euros à senhora que fez um chinfrim danado durante os meses em que ele e a senhora Mills tiveram a decidir-se em ir cada um à sua vida. "Macca" entra para o top das rupturas mais dispendiosas, mas a mais cara continua a pertencer ao ex-jogador de basket do Chicago Bulls, Michael Jordan, que desembolsou 110 milhões de euros para se ver livre da mulher.



No Calor (do Jornal) da Noite

Já sabiamos que existia a dupla de personagens Dupond e Dupont da série Tintim, mas estaríamos longe de imaginar que uma dupla de gémeas, Ana e Carolina, de apelido Salgado, emergisse para o estrelato. Com uma diferença: estas estão de relações cortadas e nem se podem ver.
Seis meses depois de ter aparecido nas livrarias, "Eu Carolina" continua a dar que falar. A mana gémea da ex-alternadeira sai agora a terreiro contar toda a verdade sobre o fabrico da obra mais conseguida de sempre da literatura de cordel lusa. Estranhamos o "timing", ou talvez não, e lamentamos que as duas senhoras Salgado, que, valha a verdade, são a cara chapada uma da outra, sejam marionetas do sr. Jorge Nuno e do sr. Orelhas. Só mais uma pergunta para os responsáveis de informação da SIC: o "exclusivo" da entrevista com Ana Salgado vale ocupar um terço do "Jornal da Noite"? Pois, as audiências estão em queda e é preciso fazer qualquer coisa, nem que para tal se converta um telejornal em horário nobre em guarida de ex-alternadeiras e familiares desavindos.

Portas e os soundbytes

Paulo Portas brilhou a grande altura no último Debate da Nação antes do Parlamento ir a banhos. Munido de múltiplas "cábulas", Portas inventou mais dois soundbytes para o anedotário da política indígena. Chamou Sócrates de "picareta arrogante" e apelidou o governador do Banco de Portugal de "Vítor Inconstâncio". Uma intervenção de mão cheia que compensou a semana negra com o mau resultado nas intercalares de Lisboa. Augusto Santos Silva, o ministro dos Assuntos Parlamentares, acusou o toque, e na réplica do Governo denominou o líder do CDS de "estrela declinante". Está visto que os senhores deputados estão a precisar de uns valentes dias de praia.

A fusão de “dois anões”

O dissidente social-democrata José Miguel Júdice propôs hoje a fusão entre PSD e CDS, uma ideia que já tinha sido lançada, há uns anos atrás, por Lobo Xavier. A crise da direita e do centro-direita acentua-se e a crescente irrelevância política dos democratas-cristãos, mesmo com o regressado Portas na liderança, está a gerar uma grande incomodidade, começando a ouvir-se as primeiras vozes de rebelião. “Dois anões não conseguem transformar-se em Hércules”, disse Júdice à TSF, referindo-se à performance política do PSD e do CDS. Vendo bem as coisas, se prosperasse a sugestão do ex-Bastonário, os custos da democracia seriam enormemente reduzidos. Dos 220 deputados, ficaríamos com uns 150 e esses cortes podiam ser extensíveis aos ministérios, assessores, viaturas, motoristas, já para não falar em gastos partidários em campanhas eleitorais. Os “boys” do Bloco Central que ficariam sem "tacho", teriam uma boa oportunidade de conhecer por dentro um centro de emprego.