«Cândida Almeida é mesmo multifacetada. Ás segundas, terças, quintas e sextas investiga o caso Freeport, e às quartas comenta-o. Não percebendo o ridículo em que cai ao comentar o próprio caso que está a investigar, continua a sua ladainha argumentativa na Rádio Renascença», Nuno Gouveira, 31 da Armada, 2 de Abril 2009
02 abril, 2009
Concorrência ao rubro, sem «meninas»
O «24 horas» vai acabar...mas na versão jornal. Avança, ainda este mês, a edição em formato revista. Mas a grande novidade no processo de elitização em curso do jornal da Controlinvest reside no facto de se abandonar a publicação de anúncios relax. Justifica o director que o objectivo de chegar a um público oriundo da classe A/B e C1 não se identifica com os anúncios do tipo «me liga, vai!». Quem fica a lucrar com esta transformação social do «24 horas» é o «Correio da Manhã». As «meninas» vão passar-se todas para o jornal da Cofina. Sinal de que a concorrência não podia estar mais ao rubro, o colunista Carlos Castro também já abandonou a colaboração com o «24» para o rival «CM».
A certeza da incerteza
Acabou, em Londres, a feira das vaidades, dos sorrisos e das palmadinhas nas costas. A generosa comunidade internacional abre os cordões à bolsa e despeja mais uns biliões para reactivar a economia. A pop star do evento foi Obama. O seu magnetismo faz multiplicar o seu clube de fãs na Europa. É sempre diplomática, mais ao mesmo tempo convincente, a forma como fala. Primeiro dá uma boa notícia e logo depois dá as más. Classificou o resultado da cimeira como um «marco, mas não a panaceia», ao mesmo tempo que deixou o aviso à navegação: «não saberemos se estas medidas são eficazes até dentro de um, dois ou três anos». Resumindo e trocando por miúdos as poéticas palavras do presidente americano, a única certeza que temos nos actuais tempos é a incerteza.
Subscrever:
Mensagens (Atom)