11 setembro, 2011

Ensaio sobre a não lucidez

Nos eméritos socialistas que ainda estão vivos, Soares consegue estar mais lúcido que Almeida Santos. O ex-Presidente da Assembleia da República saiu-se com mais duas pérolas neste fim-de-semana. A primeira é que Sócrates «ainda não se apagou», dando a entender que pode chegar a Presidente da República, e a outra é que o PS de Seguro «não demorará muito até voltar ao poder». Calem o homem!

Uma década de 9/11




Uma década depois a ferida voltou a ser avaliada. Foi uma cerimónia que só os americanos conseguiriam fazer. Muita emoção, muito patriotismo, muito «made in USA». Um presidente republicano e outro democrata juntos e ao vivo, Obama a ler a Bíblia, Paul Simon e James Taylor a cantar músicas puxando ao sentimento, só com uma viola, e um monumento de colossal beleza intitulado «Reflectindo a Ausência». Dizem que a partir de hoje o «Ground Zero» vai mudar ligeiramente, passando a chamar-se «Ground something».

Seguro que é para «queimar»

António José Seguro quer cortar com o Socratismo. Erradicá-lo do mapa. Sinal disso é que admite estar aberto a compromissos à esquerda e à direita. Parece mesmo que do tempo do ex-secretário-geral do PS ficou apenas o teleponto, até o hino galvanizador das massas nos congresso é outro, da aclamada série «Norte/Sul». Se as boas intenções de «Tozé» chegassem e o timing político ajudasse, em breve seria primeiro-ministro. Acontece que depois de tantas hesitações, Seguro apareceu na altura errada e no momento errado. Seguro que é para «queimar».