15 janeiro, 2008
Menezes, o director de programas
O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, sugeriu hoje que António José Seguro integre a Quadratura do Círculo da SIC-Notícias e que Manuel Alegre tenha um espaço na RTP para equilibrar o comentário político. No encerramento das jornadas parlamentares do PSD, em Vilamoura, no Algarve, Luís Filipe Menezes considerou que o tratamento dado ao PS e ao PSD pela comunicação social é desigual e sugeriu a entrada de novos comentadores, sublinhando não estar a pedir a saída de ninguém. Tudo em nome da equidade na comunicação social, justificou. Parece-nos que o sr. Menezes está na vocação errada. Em vez da política, talvez fosse melhor ir para director de um qualquer canal televisivo. Pode candidatar-se ao próximo canal, previsto para 2009, o quinto do espectro televisivo.
O PC mais fino do mundo
Steve Jobs revelou mais uma surpresa da Apple na Feira MacWorld, apresentando o portátil mais fino do mundo, com uma espessura entre 4 e 19 milimetros. Chama-se MacBook Air e cabe dentro de um envelope A4. O ecrã do "brinquedo" da Apple tem 13,3 polegadas e pesa 1,2 quilos. Quando é que será que cá chega? Se for como o IPhone podemos esperar sentados.
Independência, já!
AJ Jardim voltou hoje a agitar a coesão do Estado-Nação mais perfeito da Europa ao afirmar que estará do lado do povo madeirense caso este se incline pela independência. Ó homem, por nós, pode fazer já amanhã o referendo! Desconfiamos é que esse povo insular teria de trabalhar o resto da vida, livre da opressão centralista de Lisboa, é certo, para pagar a monstruosa dívida que pesa sobre a Região Autónoma. A menos que a União Africana, dada a proximidade com aquele continente, decidisse acolher uma nova nação no seu seio. Nunca se sabe.
Santa Apolónia já mete água
Parece que a estação de metro de Santa Apolónia já conhece as primeiras infiltrações, em consequência das recentes chuvas. Dizem os técnicos, que estão à espera do tempo seco para dotar as paredes da estação, inaugurada há menos de um mês, de impermeabilização. Para uma obra que durou 17 anos, não está mal. Só o facto de esta ser uma estação baptizada com o nome de uma santa, faz antever que a desgraça não se abaterá sobre os corajosos passageiros.
Ninguém se atreve?
A 3 meses de eleições legislativas, o Primeiro-Ministro espanhol submeteu-se a uma longuíssima entrevista com o mais temido jornalista espanhol, Pedro J. Ramirez, director do «El Mundo», o segundo jornal mais vendido de Espanha. Condição obrigatória: Ramirez podia perguntar tudo aquilo que quisesse. Sem restrições. A entrevista prolongou-se por 8 horas, dividida em sessões de vários dias, e foi publicada em duas edições deste jornal assumidamente pró-PP, o maior partido da oposição. Francamente não estamos a ver o nosso Sócrates a ser questionado 8 horas por um qualquer jornalista da nossa praça com coragem para deixar o PM com aquele esgar de irritação tão peculiar que o caracteriza. Desafiamos Henrique Monteiro, José Manuel Fernandes ou João Marcelino, directores do Expresso, Público e DN, a darem o primeiro passo.
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