O director do «Sol» enviou um fax à comissão parlamentar de Ética solicitando o adiamento da sua audição até «que se tenham desvanecido os ecos desta catástrofe». Sustenta o arquitecto que não fazia sentido ir a S. Bento falar de «problemas particulares» quando o país está impressionado com a tragédia da Madeira. Extraordinária argumentação. António José Saraiva, o arauto da liberdade de imprensa cá na terra, fica cego quando sonha sequer que vai ficar sem um poleirinho.
PS: Desprestigiada como anda, a instituição parlamentar cedeu e agendou a audição para sexta-feira. Porca miséria!