27 outubro, 2008

Nação valente e imortal?

Os «Deolinda», fenómeno recente da música portuguesa, estão a agitar o panorama musical e os valores pátrios. Depois do concerto da banda que esgotou a Aula Magna, começou a correr na net uma petição que sugere a substituição do hino nacional, «A Portuguesa», por uma canção do grupo intitulada «Movimento Perpétuo Associativo». Os mentores da petição argumentam que o hino de Henrique Mendonça e Alfredo Keil é «demasiado tacanho e bélico», para além de estar desactualizado, visto que «não somos actualmente nem "nobre povo", nem "nação valente"».
No fim dos anos 80 um actor chamado João Grosso foi processado judicialmente por ter cantado uma versão adulterada do hino nacional num programa de televisão chamado "Fisga". Foi absolvido, mas por mais absurdo que pareça João Grosso estava de facto a transgredir a lei. Oiça a versão dos «Deolinda» e faça comparações. Quase duas décadas depois.

Petição
Movimento Perpétuo Associativo

1 comentário:

Tino disse...

O número de atrasados mentais não pára de crescer em Portugal.

Com que então, marchar contra canhões é belicismo. Às pessoas de inteligência média parece coragem. A estes deficientes parece belicismo.

Lembram-se do chinês que enfrentou os tanques da Praça de Tianamen? Era belicista...

Tristeza!

É mesmo preciso continuar a marchar contra os canhões da ignorância e da estupidez...

Com gente como os peticionários, de facto nem nobres nem valentes, antes uns parvos e mentecaptos...