É um dos cinco países mais pobres do mundo e, invariavelmente, as legislaturas políticas nunca terminam. O ódio no sangue faz com que os chefes de estado ou de governo sejam, por norma, abatidos. O presidente Nino Vieira e o Chefe Estado Maior do exército guineenses foram executados, à lei da bomba. Dizem que não se tratou de um golpe de Estado. Mas pareceu.
Defendem os analistas que a instabilidade política agravou-se porque traficantes de droga da América Latina aproveitaram-se da escassa vigilância da costa da Guiné Bissau para introduzir cocaína de contrabando em África, tendo a Europa como destino final. Segundo se diz, os poderosos elementos afectos a cartéis da droga conseguiram a cooperação dos altos comandos das forças armadas e do governo daquela ex-colónia portuguesa, elegendo-a plataforma estratégica.
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