A América puritana, ciosa da moral e dos bons costumes, voltou a erguer-se, anos depois do affair entre Clinton e Lewinsky - o malandro do presidente que abusou de uma estagiária, com o seu consentimento, ainda por cima mentindo aos caros concidadãos. Agora, é a vez de um dos maiores ícones do desporto mundial, o golfista Tiger Woods, cair em desgraça. O grande pecado do mais bem pago desportista do planeta não se prende tanto com o facto de ter traído a mulher, mas de alegadamente coleccionar amantes e de ter contratado a peso de ouro os serviços de acompanhantes (sim, é um vocábulo mais elevado do que prostitutas). Diz-se que são 10, pelo menos. Confirmadas. Os patrocinadores de Tiger estão a bater em retirada, alarmados pelo efeito que a manutenção do apoio ao infiel golfista possa significar nas vendas dos seus produtos. De herói imaculado, a vilão em meia-dúzia de dias, Woods anunciou o abandono da modalidade até as águas acalmarem. Será que a América dos bons exemplos e dos valores alguma vez o vai perdoar?
13 dezembro, 2009
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