22 junho, 2010

Um café, a conta e um processo disciplinar

O ecologista Macário Correia, celebrizado pela frase, «beijar uma mulher que fuma é o mesmo que lamber um cinzeiro», vai restringir as idas dos funcionários da Câmara Municipal que lidera, em Faro, ao café vizinho. Parece que há uns quantos baldas que passam lá o dia - ou fazem «ronha» como diz o autarca. Quem desrespeitar esta ordem levará falta injustificada ou um processo disciplinar. Pausas para esticar os ossos, ir à casa de banho, tomar café ou fazer um pequeno jogo de playstation portable, qualquer ser humano que trabalha tem direito, o que importa aqui travar é o abuso sistemático e reiterado que existem em todos os locais de trabalho, em Portugal, na Eslovénia e no Senegal. Talvez seja mais eficaz para aumentar a produtividade moralizar as idas ao café do que propriamente extinguir feriados com simbolismo histórico e encostá-los ao fim de semana apenas para evitar as inevitáveis «pontes».

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