Cultura a preço de saldo e borlas para sócios de clubes da primeira divisão,funcionários públicos, aposentados, donas de casa, veteranos de guerra, pintores frustrados, etc, etc, é esta a receita do senhor comendador para a adesão massiva dos portugueses ao Centro Comercial Berardo (CCB) – não, não leram mal, é mesmo uma espécie de Colombo na zona histórica de Belém: animação ao melhor estilo kitsch, DJ’s all night long e pequenos almoços de madrugada, não auguram nada de bom para um espaço que o Estado cedeu de mão beijada ao sr. Berardo.Cultura não é sinónimo de elite, mas também não pode ser confundida com uma feira. Mas está bom de ver que o êxito em termos de espectadores da exposição de Amadeu Souza Cardoso, no final de 2006 na Gulbenkian, depressa será esquecido. A onda Berardo veio para ficar.
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1 comentário:
Quando chegar a altura de balanços estou para ver se o sucesso efémero de hoje ainda será o mesmo. Por mais que queiramos contrariar a tendência, a verdade é que a Cultura continua a ser o parente pobre deste pobre País...
P.S.: Acho lamentável que Joe - o novo Joe do País - tenha a pretensão de achar que só Colecções como a sua enriquecem a cultura nacional.
Já agora onde está a valorização da cultura do País profundo? Não está nem nunca há-de estar!
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