18 maio, 2011
A praça da revolta
Inebriados pelo soporífero da troika e anestesiados pela entediante pré-campanha, os «tugas» teimam em não mobilizar-se. Uma mobilização convocada pelas redes sociais contra o estado de coisas juntou no fim de semana, 20 ou 30 amigos na baixa de Lisboa e do Porto. Not bad. A 600 quilómetros de distância, em Madrid, o que começou como uma manifestação iniciada também pelas redes sociais, está a ser comparada em muitos meios de comunicação social internacionais aos protestos na Praça Tahir contra o regime de Mubarak. O palco dos protestos contra a situação económica e política do país vizinho é a simbólica Puertas del Sol, da capital espanhola, onde neste momento estão reunidas milhares de pessoas. Por cá as mobilizações fazem-se dentro de pavilhões. A maltinha prefere cultivar-se musicalmente. 15 mil alminhas estão neste momento no Pavilhão Atlântico a ouvirem Ivete Sangalo. Ela bem que diz para a galera «tirar o pé do chão», mas em termos práticos é só retórica...
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